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Paredões

O clássico embaixo das traves

Recém recuperados, goleiros de Náutico e Sport, Magrão e Gledson, podem fazer um novo duelo

postado em 30/07/2011 13:36 / atualizado em 30/07/2011 13:40

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco , Rodolfo Bourbon /Diario de Pernambuco

Em dois dias, retornos de um ídolo e dois xodós das luvas. Quinta-feira, os rubro-negros comemoraram a volta de Magrão aos treinos. Ontem, a mesma torcida vibrou com a recuperação de Saulo “Avatar”, enquanto os alvirrubros viram Gledson retomar as atividades abaixo das três traves. Com bola, depois de exaustivos trabalhos físicos. O trio de goleiros deve estar recuperado a tempo para o próximo jogo. E os dois podem se reenfrentar em pleno clássico do dia 9, na Ilha do Retiro: Magrão x Gledson.

A sina de voltar ao time justamente contra o Sport se repete para Gledson. Em 2009, o goleiro estreou com a camisa 1 do Náutico na própria Ilha, durante a Série A do Brasileirão. Deu empate: 3 a 3. Em 2010, depois de longo período de contusão, voltou a campo novamente contra o Leão. Desta vez, nos Aflitos, pelo segundo turno do Estadual. Vitória do Timbu, por 2 a 0. O atual desafio de Gledson não é o corpo, mas sim, a concorrência. Em boa fase, Gideão pode manter a titularidade.

Gledson sofreu uma luxação no cotovelo esquerdo logo quando completou o jogo de número 100 com a camisa 1 alvirrubra. A lesão ocorreu diante do Guarani, nos Aflitos, último dia 2 de julho. “Foi difícil. No começo, senti muita dor, mal consegui dormir. Aos poucos, a dor amenizou e a vontade de voltar só aumentou”, afirmou.

Saulo Avatar está de volta aos treinos após seis meses de uma cirurgia no joelho. Sofreu a séria lesão após um ato histórico. Foi para a área e marcou o gol da vitória do Sport sobre o Vitória, pelo Campeonato Pernambucano. A recuperação, como todas, foi sofrida. Um processo lento e marcado pela solidão. Sozinho, o goleiro trabalha com um só pensamento: voltar a fazer o que mais gosta, jogar futebol.

“Só a força da minha mãe para ajudar (no momento de recuperação). É muito difícil ficar em casa machucado. Me senti um pouco solitário. Eu estranhei muito ver o grupo jogando e não poder ajudar. Mas, superei isso graças a Deus e espero daqui a pouco estar de volta”, afirmou Saulo.

O jeito, agora, é refazer todo o caminho que já tinha traçado. Quando se machucou, era o primeiro reserva do time. Quando Magrão se machucou, ele assumiu a camisa 1.Com a lesão dele, o Sport teve que trazer Rodrigo Calaça. “Estou trabalhando com o professor Batista e se tudo der certo vou ficar à disposição nesse jogo com o Boa”, disse Saulo.