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Clássico pode ser decisivo para Mazola. Técnico garante que está tranquilo

Treinador llembrou da campanha à frente do Sport, demonstrando auto-crítica com relação aos jogos fora de casa. Prometeu mudanças e pediu apoio e paciência à torcida

postado em 08/08/2011 18:55 / atualizado em 08/08/2011 20:39

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

O clássico contra o Náutico pode ser decisivo para a permanência do técnico Mazola à frente do Sport. Criticado pelas más atuações da equipe, principalmente nas partidas fora de casa, o treinador já não goza do mesmo prestígio com a torcida de quando iniciou o trabalho. Nos bastidores, há comentários de que a diretoria rubro-negra já procura um novo comandante. Os dirigente, claro, negam.

O certo é que a pressão é grande e o resultado deste jogo pode dar uma sobrevida a Mazola ou selar de vez a saída dele. Aparentemente, o técnico se mostrou tranquilo. Bem humorado, foi só sorrisos na entrevista coletiva após o treino. Tentou manter uma áurea de otimismo. "Vamos jogar para cima em busca do resultado que vai nos colocar na quinta posição. E vocês estão perguntando sobre a minha cabeça. Ela está aqui, em cima do meu pescoço. E eu estou feliz e tranquilo", garantiu o treinador.

Mazola lembrou da campanha à frente do Sport, demonstrando auto-crítica com relação aos jogos fora de casa. Prometeu mudanças e pediu apoio e paciência à torcida. "Tenho oito jogos no comando da equipe. Em casa, são três vitórias e um empate. Fora, são três derrotas e um empate. Peço à torcida do Sport, que se estou aqui é por um pedido dela, que seja decisiva como em todos os jogos e nos apoie. E como já prometi para o grupo, nos próximos jogos fora vou rever minha filosofia de jogo. Em casa não mudo nada, nem uma vírgula", afirmou o técnico.

Tempo para trabalhar foi tudo o que o "tranquilo" Mazola pediu. E mais uma vez cita que a campanha da equipe não é tão ruim, principalmente em caso de vitória no clássico. De uma certa maneira, acabou admitindo, nas entrelinhas, a importância da partida para definir a situação dele no clube. "Já deram oportunidade de quatro, cinco meses para tantos treinadores. Eu sou o terceiro esse ano. Será que o trabalho do Mazola está tão ruim assim que em oito jogos já é motivo para cortar a cabeça do homem?", questionou. "Se a gente ganhar, ficamos a um pontos do G4 e não tem drama nenhum com relação a isso", completou.