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Magrão: no sacrifício ou em queda?

Goleiro rubro-negro falhou em dois gols da Portuguesa. E se acendeu o sinal de alerta.

postado em 15/08/2011 09:22

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

O goleiro Magrão é aquele tipo de jogador incontestável pelos serviços que já prestou ao Sport. O ano, porém, tem sido difícil para o arqueiro. Ele sofreu com uma lesão no início do ano e outra ainda mais séria em junho. Uma fratura na mão esquerda o tirou de ação por aproximadamente um mês e meio.

Enquanto não pôde contar com Magrão, o Sport recorreu ao reserva Calaça. Diante da exigência da torcida, ele foi cobrado na partida com o Bragantino, por ter falhado em dois gols. Na ocasião, se justificou colocando a culpa no Sol. Pouca gente engoliu. Contra o Goiás, por força de contrato, ele não esteve em campo. A única opção que restou foi o garoto Paulo Rafael. Num confronto importante, a inexperiência pesou e dois vacilos do goleiro resultaram na derrota.

Quando foi anunciada a volta de Magrão para a partida com o Boa, a torcida respirou aliviada. O paredão estava de volta. Era a garantia de que as falhas no gol não seriam mais um empecilho para o Sport. Não foi bem isso que aconteceu. Logo no seu retorno, o ídolo falhou. Diante do Náutico foi bem, mas no confronto passado, com a Portuguesa, os erros se repetiram.

Magrão falhou em dois gols da Portuguesa. E acendeu o sinal de alerta. Estaria o goleiro atuando no sacrifício, longe da sua melhor forma? O camisa 1 admitiu o erro no primeiro gol, uma infelicidade no segundo. “Meu maior erro, no primeiro lance, foi ter pulado para trás. No segundo, dei o rebote, mas tive a infelicidade de a bola cair no pé do jogador deles”, lamentou. “Não é a primeira nem a última vez que acontece. A gente tem que trabalhar para errar o menos possível”, completou.

A culpa acabou recaindo sobre os ombros do preparador de goleiros Batista. Após o jogo de sábado, a diretoria do Sport anunciou a demissão do profissional e a efetivação de Eduardo Bahia, que trabalhava nos juniores. “Fizemos uma avaliação interna e depois do jogo resolvemos pela saída do Batista. Ele é uma excelente pessoa, mas após essa reunião chegamos à conclusão de que a troca seria o melhor para o Sport”, justificou o presidente Gustavo Dubeux.