Sport

Série B

O passado como espelho

Náutico e Sport precisam melhorar desempenho neste ano em relação à segunda fase de 2010

postado em 22/08/2011 09:55

Rodolfo Bourbon /Diario de Pernambuco

As primeiras fases das edições da Série B de 2010 e 2011 guardam semelhanças para Náutico e Sport. Embora ainda reste um jogo para se encerrar a etapa de duelos de ida da competição vigente, os times pernambucanos vão fechar o ciclo em situações parecidas à do ano passado. Olhar para as duas tabelas é útil. Serve para o Timbu se convencer do ainda longo caminho à frente e da necessidade de evitar qualquer clima de “já subiu”. E serve para o Leão conservar esperança.

Em 2010, o Náutico finalizou a primeira fase em quinto lugar (atualmente, é o terceiro), depois de ter liderado a competição em quatro rodadas (2ª, 8ª, 9ª e 10ª). Somou 31 pontos (hoje, tem 33). Veio o segundo turno e, com ele, a derrocada. Dos 57 pontos disputados, o Timbu obteve apenas 17. Terminou a Série B sob o risco do rebaixamento, em 11º, dois pontos acima da zona de degola.

O Sport de 2010, assim como o atual, estava em posição intermediária durante a metade da Série B. Em 11º (atualmente, é o oitavo), com 27 pontos (hoje tem 26), o Leão reagia e se aproximava do G4. No segundo turno, o time rubro-negro somou 29 pontos e, por duas colocações, não subiu à Série A. Até a 19ª rodada, o clube tinha trocado de treinador duas vezes. Alguma semelhança? Em 2010, Givanildo Oliveira, depois Toninho Cerezo, depois Geninho. Em 2011, Hélio dos Anjos, depois Mazola, depois PC Gusmão.

Ambas as equipes possuem jogos-chave nesta última rodada. São os chamados “duelos de seis pontos”. Se vencer a Ponte Preta, sábado, em Araraquara, o Náutico toma o vice-lugar do adversário. Já o Sport disputa em casa a chance de voltar ao G4. Resta vencer e torcer por tropeços de Criciúma, ASA, Americana e Paraná. Se perder, entretanto, pode cair para a própria posição do Vila Nova (13º), o oponente de amanhã. Ou até pior: para a 15ª colocação, em caso de uma improvável, mas não impossível combinação ingrata de resultados.