Dubeux diz que vai buscar ressarcimento por danos ao patrimônio do Sport

Não é dos maiores o prejuízo com o quebra-quebra dos banheiros e o roubo do bar da Ilha do Retiro, praticados por integrantes da torcida organizada Inferno Coral. Gira em torno de R$ 3.900. Mesmo assim, o Sport não pretende sair perdendo. Baseando-se em acordo antigo, pedirá ressarcimento à Federação Pernambucana de Futebol (FPF), que, por sua vez, poderá cobrar ao Santa Cruz.

O presidente do Sport, Gustavo Dubeux, disse que, ontem pela manhã, recebeu um telefonema da FPF, no qual a entidade se disponibilizava a ressarcir o prejuízo. “Para mim, está resolvido. Importante é receber”, afirmou. Segundo ele, o roubo de dinheiro e mercadorias do bar representou R$ 802 do valor total.

De acordo com o diretor de competições da FPF, Murilo Falcão, o acordo quanto ao pagamento de prejuízos desse gênero já é antigo. “Existe há muito tempo. Se o clube quiser apresentar as despesas oficialmente, nós pagamos e, depois, chamamos o outro, para resolver a situação”, afirmou. O dirigente lembrou que, às vezes, as agremiações não fazem questão do ressarcimento. “No Clássico dos Clássicos dos Aflitos, houve uma quebra de bacia sanitária, mas o Náutico não quis cobrar.”

O presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, não gostou de saber da possibilidade de arcar com os prejuízos. “Estranho esse tipo de cobrança, até porque o clube não tem nada a ver com isso. Quem praticou a baderna é que deveria ter sido preso e autuado.” O dirigente argumentou que, no primeiro Clássico das Multidões, houve problema semelhante no Arruda. “Também aconteceu depredação de banheiros, automóveis, catracas… Nós oficiamos a FPF e a Polícia Militar sobre o problema, mas não entendemos que o Sport pudesse ser responsabilizado por isso.”