A provável novidade leonina

Julinho pode até não ser escalado entre os 11 neste domingo. Afinal, o técnico Mazola Júnior não divulgou o time. E o mistério da ala esquerda é o principal calo do treinador adversário. Mas, durante a semana antecedente ao duelo, várias pistas apontam o atleta como a única novidade em relação ao último clássico. Nos poucos e mini-coletivos, ele vestiu o colete. Foi o escolhido pelo clube para dar entrevista coletiva, junto a outros titulares absolutos, como Magrão, Tobi, Bruno Aguiar, Edcarlos, Marquinhos Paraná, Marcelinho Paraíba e Jheimy. As atuações de Renê, o outro candidato, não têm agradado muito o comandante rubro-negro, especialmente nos duelos da Copa do Brasil, diante do Paysandu. Ao contrário de Julinho.

Quando substituído contra o Náutico, por não ter sido expulso por um triz e uma vista grossa do árbitro Ricardo Tavares, Renê abriu brecha para o reserva. Até então, a “sombra” tinha atuado em uma única partida – titular no 0 a 0 frente ao Salgueiro, pela 17ª rodada. Era um desconhecido para a torcida. Paulista, de 25 anos, com passagens no Avaí e Vasco, Julinho não baixou a guarda. E parece ter agarrado a oportunidade no momento mais propício. “Eu sou um cara de sorte, sim. Mas a sorte precisa combinar com o talento. Trabalhei forte e estou pronto para ajudar a equipe”, declarou.

Um dos lances mais comentados de Julinho durante o duelo nos Aflitos foi a “lambreta” – um vistoso “banho”, “chapéu”, “lençol” sobre o oponente – para cima do lateral direito alvirrubro João Ananias. “Eu aprendi a jogada durante os tempos de futebol de várzea. Mas não é para desrespeitar o adversário, até porque eu fiz em direção ao gol”, garantiu o ala leonino.