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Decisão

Passado que inspira

Torcedores lembram os últimos títulos de Sport e Santa conquistados na Ilha

postado em 13/05/2012 12:48

Tiago Cisneiros /Superesportes

Boas e más lembranças serão inevitáveis neste domingo. Tanto para rubro-negros, quanto para tricolores. Quando entrarem no palco da final do Pernambucano, milhares de apaixonados vão se recordar do que viveram nas duas últimas decisões entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro. Em 1987, os corais comemoraram o bicampeonato, graças a um gol contra dos rivais. Dezenove anos depois, os leoninos mostraram força em uma emocionante disputa de pênaltis e deram início à campanha do seu segundo penta. Agora, uma pergunta complicada martela nas cabeças das duas multidões: o que 13 de maio de 2012 deixará na memória?

A data e o momento, a princípio, são favoráveis ao Sport. Para começar, este 13 de maio é o dia do 107º aniversário do clube. Além disso, os rubro-negros jogam em casa e só precisam de um empate para levantar a taça. Para a torcida, que não viu o time perder nenhum dos sete clássicos disputados em 2012, são motivos de sobra para acreditar no 40º título estadual do Leão.

A fé é ainda mais forte entre aqueles que viram a última conquista sobre o Santa Cruz. Na decisão por pênaltis, em 2006, o meia Lecheva teve a chance de dar o bicampeonato ao Tricolor. Mas o goleiro Gustavo – que, na época, deixava Magrão na reserva – salvou a pátria. Coube, então, ao volante Hamilton a missão de deixar a taça na Praça da Bandeira. Ao contrário do rival, ele não decepcionou.

Do outro lado, a esperança remete à época em que os tricolores chamavam a Ilha do Retiro de “Casa dos Festejos”, como rememorou Birigui. Foi lá que o Santa Cruz conquistou o bicampeonato de 1986/1987. O jogo do segundo título terminou em 1 a 1, graças a milagres do arqueiro Birigui e a um gol contra do Sport, marcado pelo zagueiro Eraldo. Agora, no entanto, empatar não é o bastante. Para frustrar a festa dos rivais, o time coral precisa se lembrar da primeira final de 2011 e repetir a vitória como visitante.