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Mequetrefe

Trajetória denuncia que a principal deficiência do Sport está no ataque

Contratados para balançar as redes, os homens da linha ofensiva passaram em branco no mata-mata do Estadual

postado em 15/05/2012 08:45 / atualizado em 15/05/2012 08:50

RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS
Foram quatro jogos. Uma vitória, dois empates e uma derrota. Quatro gols marcados. Nenhum deles por um atacante. A trajetória do Sport nas semifinais e finais do Campeonato Pernambucano denuncia a principal deficiência do time. Um problema crônico que vem se arrastando há algumas temporadas e parece ter chegado ao seu momento crítico agora, a quatro dias da estreia do clube na Série A.

E olhe que os rubro-negros tentaram de tudo. Jael, por exemplo. Primeiro reclamou do esquema do time. Em um dos jogos da semifinal, contra o Náutico, alegou que nem Ibrahimovic, o famoso atacante sueco, seria capaz de fazer gols com o Sport jogando de forma tão “recuada”. Não deu resultado. Partiu então para a numerologia. Contra o Santa Cruz, trocou a camisa 9 pela 11. E nada. Chegou ao fim da competição com apenas quatro gols.

O atacante mais efetivo do Sport foi Jheimy. Ele balançou as redes seis vezes. Nenhum dos gols na fase decisiva. Ele teve a chance de abrir o placar contra o Santa Cruz na Ilha do Retiro logo nos primeiros minutos. Saiu cara a cara com o goleiro Tiago Cardoso, mas chutou para fora.

Além da dupla que terminou ostentando o status de titular, outros três atacantes apareceram no ataque leonino durante a competição. Willians, Roberson e Ruan. O primeiro fez três gols. Os outros, dois cada. A soma dos gols dos atacantes chega a 17. Apenas três a mais do que Marcelinho Paraíba, artilheiro rubro-negro.