Balançando
Diogo Oliveira segue na Ilha. Por enquanto.
Volante tem sido alvo de duras críticas por parte da torcida. Comissão técnica e dirigentes analisam a melhor solução para o problema
postado em 22/05/2012 13:32 / atualizado em 22/05/2012 13:59

Alguns fatores contribuíram diretamente para o mau rendimento do atleta. Assim que chegou, Diogo colocou-se à disposição do então técnico Mazola Júnior para atuar fora de sua posição de origem. E o cabeça de área passou a ser escalado para fazer a função de segundo volante. O começou foi até regular, mas aos poucos, o jogador acabou sentindo a pressão da torcida - que já dava sinais de impaciência pelo futebol apresentado pelo time como um todo.
E a relação piorou significativamente quando o jogador passou a cometer erros pontuais, principalmente na saída de bola. Mas foi um erro na final do Pernambucano que praticamente decretou o fim da linha para o jogador. No segundo tempo, quando o Santa Cruz já vencia por 2 a 1, Diogo vacilou ao tentar dominar uma bola e sequer reagiu enquanto o meia Luciano Henrique arrancava para ampliar a vantagem coral.
Pronto. Mais do que suficiente para o volante virar um dos símbolos do fracasso do Estadual. Mesmo quando a torcida parecia ter dado uma trégua ao time, na estreia do Sport no Brasileirão, houve uma forte reação contrária à entrada de Diogo na vaga de Naldinho.
Por tudo isso, a permanência de Diogo Oilveira na Ilha do Retiro está ameaçadíssima. Integrantes da comissão técnica e dirigentes estudam a melhor solução para o caso. Alguns ainda acreditam que com a chegada de Vágner Mancini, o volante pode voltar a encontrar o futebol que o consagrou, depois de um tempo longe dos holofotes. A ideia é de poupá-lo de algumas partidas até que ele recupere a confiança e que a insatisfação da torcida diminua.
Por outro lado, alguns acreditam que segurar o jogador no elenco pode aumentar a pressão da torcida sobre a diretoria de futebol e até sobre a comissão técnica. Uma das alternativas é utilizar Diogo Oliveira, que ainda tem alguma moral no mercado, para negociar a vinda de outro reforço para o meio de campo.