"Se coincidir de chover como hoje e tiver maré alta, não tem jogo", afirma diretor

A questão da drenagem do gramado da Ilha do Retiro parece longe de uma solução. O Sport estuda uma alternativa para o escoamento das águas que se concentram no campo de jogo. Mas, enquanto a engenharia do clube não chega a um acordo, os leoninos correm o risco de ficar sem a Ilha do Retiro em alguma partida do Campeonato Brasileiro. Principalmente, no inverno que se aproxima. "Dia 6 tem jogo na Ilha do Retiro (contra o Palmeiras). Se coincidir de chuver como hoje e tiver maré alta, não tem jogo", disse o diretor patrimonial do clube Otávio Coutinho. "Agora se a maré baixar, em um hora fica seco", acrescentou.

Para o azar dos leoninos, a previsão é de maré alta no próximo jogo na Ilha do Retiro. Às 17h30, o nível deve ficar na casa dos 2,4 metros e volta a baixa para 0,3 metros às 23h50. A partida com o Palmeiras acontece às 19h30.

Se houver combinação de maré alta com forte chuva, o cenário de poças no gramado da Ilha do Retiro deve ser o mesmo visto nesta sexta-feira. Val ressaltar que, no Estadual, o terreno já ficou impraticável e a partida com o Petrolina teve que ser transferida para os Aflitos.
O campo do estádio rubro-negro passou por uma refoma no final do passado. Toda a grama foi trocada, mas não houve um trabalho de recuperação da drenagem.

"Nós estamos estudando colocar um registro e construir uma sisterna para fechar quando houve chuva forte, mas o que existe no mercado de registro dificilmente vai aguentar a pressão. Então, o presidente ficou de ter uma conversa com a Compesa", afirmou Coutinho.