Sport

Série A

Dias de muita pressão no Sport

Torcida rubro-negra já começa a fazer cobranças

postado em 23/07/2012 08:04 / atualizado em 23/07/2012 08:32

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Yuri de Lira/DP
As falhas recorrentes do sistema defensivo do Sport foram a gota d’água. A breve lua de mel entre a torcida e a diretoria, selada pela chegada de novos reforços ao time, chegou ao fim. Das arquibancadas da Ilha do Retiro, as vaias e os gritos de burro, dirigidos ao técnico Vágner Mancini durante a goleada sofrida diante do Atlético Mineiro, são os maiores sinais. Até o jogo contra a Ponte Preta, às 19h30 da próxima quarta-feira, em Campinas, os dias serão de pressão.

Ciente disso, a diretoria leonina está de volta ao mercado da bola para reforçar o sistema defensivo da equipe. Na lista, jogadores que façam a função de primeiro volante, uma das maiores carências da equipe. De acordo com o dirigente Aluísio Maluf, alguns nomes estão engatilhados. As conversas, no entanto, se arrastam há bastante tempo.

“Temos alguns atletas adiantados. Estamos negociando há dois meses. Faz tempo que buscamos um primeiro volante”, disse. Um dos nomes que não deu certo foi o de Magrão, ex-Palmeiras e Internacional. “Estava praticamente fechado. Ele recebeu uma grande proposta (nos Emirados Árabes) e a gente não teve como acompanhar”, acrescentou Maluf.

Vale lembrar que os leoninos já acertaram com Renan Teixeira durante o Campeonato Brasileiro. Nas partidas em que atuou, contudo, o atleta não convenceu e acabou no banco de reservas. Com o desacerto defensivo da equipe, a torcida rubro-negra até ressuscitou o nome da Hamilton, afastado do elenco por ter se recusado a jogar quando seu nome foi especulado em uma lista de jogadores que poderiam ser emprestados. Em coro, o seu retorno foi pedido.

No centro das críticas, o técnico Vágner Mancini não “escondeu” as falhas apresentadas pelo time. Ele, inclusive, voltou atrás na declaração que havia dado na semana passada e confirmou que aguarda novos reforços. “Se você tem a chance de melhorar sua equipe, não pode perder. Levamos sete gols em dois jogos, não é normal. É uma dor de cabeça que a gente tem que sentar e analisar com calma. Parece que o setor ofensivo a gente arrumou. Mas, com um adversário forte como o Atlético, conseguimos ver a fragilidade do nosso setor defensivo.”