Saída de Marquinhos Paraná sela série de decepções no meio campo do Sport

O desligamento de Marquinhos Paraná do Sport, nesta segunda-feira, aumenta uma lista inglória do rubro-negro: a de jogadores que chegaram com grande expectativa e que não conseguiram render nem perto do esperado, transformando-se em absolutas decepções. Não eram necessariamente craques consagrados, mas jogadores que tinham demonstrado qualidade em diversas oportunidades, mas que não repetiram o rendimento no Leão.

Se a análise ficar apenas no meio campo, posição de Paraná, o número é ainda mais flagrante. Com problemas há anos na armação, o Sport teve em Paulo Baier, Fumagalli e Romerito jogadores que chegaram para resolver os problemas no meio. O primeiro foi apresentado como o cérebro do Leão para a Taça Libertadores em 2009, mas sucumbiu. Pouco decisivo nas partidas e com rendimento fraco em suas famosas bolas paradas, Baier, acabou saindo de forma conturbada do clube.

Fumagalli e Romerito retornaram ao clube após passagens de sucesso, mas transformaram-se em frustração. O primeiro retornou do Catar em 2009, mas com preparo físico abaixo do esperado e acometido por lesões, terminou no banco de reservas e se transferiu para o Vasco da Gama no final da temporada. Romerito, o “cara” da Copa do Brasil de 2008, foi anunciado pelo Leão em 2010 como grande reforço para a temporada. Mas sem conseguir se recuperar plenamente de uma lesão no púbis, rapidamente perdeu espaço no time.

Na final do Campeonato Pernambucano do mesmo ano, teve péssima atuação e acabou dispensado. Em 2007, o caso mais curioso. Contratado com pompa, o meia Giovanni, ex-Santos e Barcelona, chegou por indicação do técnico Gallo, hoje no Náutico. Apelidado de “G10”,  o jogador sequer estreou pelo Sport. Com a polêmica saída do técnico, o atleta alegou não ter motivação para continuar no clube e pediu recisão de contrato, saindo sem atuar um minuto sequer com a camisa do Leão.