Ilha do Retiro
A chance que o Sport precisa
Sem vencer há seis jogos, Sport vê no jogo contra o Figueirense a oportunidade para vencer e encerrar a crise já neste sábado
postado em 10/08/2012 09:06 / atualizado em 10/08/2012 09:12

De fato, a crise rubro-negra parece apenas um contratempo discreto, diante da trágica situação do Figueirense. Enquanto os torcedores do Sport lamentam o jejum de seis partidas sem vitórias, a equipe catarinense está há nada menos que 14 rodadas sem vencer. O único triunfo foi sobre o Náutico, na estreia da competição. Além disso, o Figueira não conquista um ponto sequer há sete partidas. Por isso, nem mesmo o histórico de complicações do Leão diante de equipes que frequentam a parte de baixo da classificação parece capaz de superar a expectativa dos jogadores por uma boa apresentação.
Oportunidade para o ataque do Sport desencantar, uma vez que o time não marca um gol há três rodadas. Retrospecto que começa a incomodar as peças ofensivas. Caso de Gilberto, que deixou sua marca apenas duas vezes desde que foi contratado pelo Leão. “Acho que este é o jogo ideal pra gente se recuperar. A gente respeita o Figueirense, mas não dá pra negar que eles estão vivendo um momento muito ruim”, pontuou. “Por outro lado, é uma partida que pode ficar muito perigosa, já que eles devem vir muito fechados e podem definir a partida num contra-ataque, por exemplo”, acrescentou.
Lembrado de que o momento do Sport também não é dos melhores, Gilberto citou uma evolução no futebol apresentado pelo Leão. “O Sport não está desesperado. Se o Figueirense está, o Sport não está. Temos jogado bem. Tiveram dois jogos que a gente não foi tão bem. Contra a Ponte Preta, que acabamos conseguindo um bom resultado, e com o Atlético-GO, que empatamos em casa. Infelizmente o futebol tem disso, você joga bem e por um erro não consegue o resultado”, justificou.
O atacante falou ainda sobre as crescentes cobranças do torcedor, cuja paciência parece ter chegado ao limite após o tropeço diante do Vasco. “Acho que é normal o torcedor se manifestar como tem feito. Às vezes eles se manifestam de uma maneira que a gente não gosta”, destacou.