Sport e Náutico também separados por ataques em fases distintas na Série A

Aos 22 minutos do primeiro tempo, Willians recebe de Cicinho e ajeita para Marquinhos Gabriel. O meia enche o pé de fora da área e empata o jogo contra a Ponte Preta,em Campinas. Gol marcado na 12ª rodada. O último do Sport na Série A. Nos seis jogos seguintes, o ataque leonino não conseguiu balançar as redes. Jejum que contribuiu de forma decisiva para a entrada rubro-negra na zona de rebaixamento.

Até porque o Sport teve chances de marcar nessas partidas. Contra o Botafogo, na quarta-feira, o atacante Felipe Azevedo fez uma grande jogada e saiu cara a cara com Jefferson. Perdeu. Como também fez Rithely nas duas oportunidades em que esteve diante de Diego Cavalieri, no sábado. O medo de errar parece pesar mais do que a vontade de estufar as redes. Resultado: no período, o Sport é o único time sem gols. E Gilberto, que chegou prometendo acabar com a maldição da camisa 9, está devendo: fez apenas dois gols.

SPORT E NÁUTICO SEPARADOS POR UMA DEFESA QUE MELHOROU

Cenário diferente acontece no Náutico, onde o sistema ofensivo vai muito bem. O time superou o “trauma” da reta inicial da competição, quando se apresentava bem mas falhava no momento de concluir. E a “virada” está relacionada diretamente a Kieza. O atacante não prometeu nada. Fez. Seis gols. É um dos artilheiros do time ao lado de Araújo.

Kieza vem fazendo a diferença, mas o time mostrou que não depende exclusivamente dele. Jogadores de outras posições mostraram poder de decisão. Como no sábado. Sem Kieza, o Náutico contou com a precisão de Martinez. Um belo chute aos 42 minutos do segundo tempo garantiu a vitória nos Aflitos.