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O Nordestão voltou pra ficar

Competição começa no próximo domingo fortalecida e com orçamento previsto em R$ 40 milhões

Sucesso absoluto de público e crítica, além das generosas cifras, o Nordestão foi um marco no futebol da região em 2001 e 2002, com um faturamento de R$ 26 milhões, patrocinadores, transmissão aberta e muita gente nos estádios. A decisão de 2001, entre Bahia e Sport, registrou 65.924 pagantes na Fonte Nova. Depois disso, um hiato acompanhando do imbróglio judicial entre a liga nordestina e a CBF. Em 2003 e 2010, o regional voltou de forma quase clandestina, esvaziada. Contudo, as seguidas vitórias na justiça encurralaram a Confederação Brasileira de Futebol, que cedeu e garantiu a competição por, pelo menos, dez anos. Assim, a Copa do Nordeste volta ao calendário oficial do país revigorada, com novos investidores e uma previsão de orçamento de R$ 40 milhões a cada edição. Uma receita superior aos Estaduais da região. A competição será realizada de 20 de janeiro a 17 de março. O campeão jogará apenas doze vezes. Ainda assim, espaço suficiente para a velha rivalidade, sobretudo entre pernambucanos, baianos e cearenses. A expectativa é que já em 2013 dois estádios com o padrão de Copa do Mundo sejam utilizados, o Castelão e nova versão da Fonte Nova. Para o ano que vem, Arena Pernambuco e Arena das Dunas. Por sinal, o crescimento deve ser gradual. Em 2013, o campeão ganhará um prêmio de R$ 1 milhão. No ano que vem, o mesmo valor e a vaga na Copa Sul-Americana. A dourada Taça do Nordeste, que vem circulando nas maiores cidades da região, passa a ser o maior alvo de 16 equipes. Por decisão da CBF, Piauí e Maranhão ficarão de fora desta edição. Pernambuco e Bahia terão três vagas, contra duas dos demais estados. Aqui, os três primeiros colocados do último Estadual. O bicampeão Santa Cruz, o rival Sport e a surpresa entre os locais, o Salgueiro que irá debutar.