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Copa do Nordeste

Vadão ressalta mudança tática e pode mudar a equipe titular do Sport

Treinador ainda acredita que cobrança da arquibancada é normal depois um ano ruim

postado em 25/01/2013 01:12

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

O primeiro tempo do Sport foi ruim. O ataque foi improdutivo. A defesa falhou no gol do Confiança. Logo, as vaias vieram. A postura crítica da torcida rubro-negra, logicamente, estava carregada da decepção pelo que se passou na temporada passada. Veio o segundo tempo. A impaciência aumentou. O técnico Vadão tirou Hugo e Cicinho para promover as entradas de  Felipe Menezes e Moacir. Nova chuva de críticas que só foi apagada (em parte) com a virada nos 15 minutos finais. E o jogo terminou com dois sentimentos distintos no Sport: a esperança da melhora e a insatisfação de parte da torcida.

Vadão acredita que a mudança de postura do Sport se deveu a uma alteração tática ainda no intervalo. Criticado, Gilsinho deu espaço para Marcos Aurélio. O novo atacante passou a atuar mais centralizado, ajudando na criação, e o jogo ofensivo do Sport ficou menos engessado. “Marcos Aurélio eu já conheço bem. Trabalhamos juntos no Atlético Paranaense. Ele pode jogar mais aberto ou pelo meio. E eu pedi para ele jogar mais pelo meio. Não foi só uma mudança porque Gilsinho estava mal. Fizemos mudança tática”, disse.

Com isso, o treinador abriu a possibilidade de mudar o time do Sport e deixou claro que não está preso a qualquer tipo de esquema tático. “Nós vamos pensar porque a outra equipe vinha treinando há mais tempo. Mas não é segredo que Marcos Aurélio veio para jogar. Várias equipes queriam ele, mas o Internacional cedeu para a gente. E isso também não é porque Gilsinho esteve mal”, avaliou o treinador.

Vaias
Quando chamou Felipe Menezes e Moacir para entrar em campo, Vadão ouviu as primeiras vaias da  torcida do Sport. Experiente, o treinador mostrou entender a impaciência dos rubro-negros. “Nem sempre o que treinador pensa a torcida pensa. Nós somos pagos para isso mesmo. Para não pensar o óbvio. A gente é profissional por causa disso. Ali, eu tenho que fazer o que entendo como melhor”, afirmou.