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Ilha do Retiro

Em boa fase, Marcos Aurélio prevê marcação forte e se mostra focado: "Quero mais"

Atacante é o vice-artilheiro da Série B do Brasileiro, com 11 gols marcados

postado em 13/08/2013 22:29

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O talento para bater com precisão na bola faz Marcos Aurélio viver uma de suas melhores fases na carreira. O atacante é o vice-artilheiro da Série B, com 11 gols marcados. Os últimos quatro deles saíram de bola parada. Ele virou uma arma fundamental para o Sport e comprovou isso, mais uma vez, diante do Ceará. Foram duas faltas cobradas com estilos diferentes e um destino: as redes do Ceará.

O momento era o idealizado pelo jogador depois de viver o ano de 2012 quase no ostracismo, quando defendia as cores do Internacional. Lá, as chances de jogar foram escassas. Foi quando o atacante decidiu se transferir para a Ilha do Retiro com o status de principal reforço. O início, no entanto, foi lento. O técnico Sérgio Guedes, inclusive, não o tinha como titular absoluto. Nessa terça-feira, o agora treinador do Ceará teve o dissabor de encontrá-lo.

Seguro, Marcos Aurélio comemora a fase que vive no Sport e já compara o momento com o que o passou pelo Coritiba - time em que ficou conhecido no cenário nacional. "Foram três anos diferentes lá. Estou vivendo um ano muito bom aqui desde que eu cheguei. Agora, as coisas estão acontecendo melhor. Eu quero mais. Espero poder fazer o Sport, junto com os companheiros, para levar o time para Série A."

Com a atenção da impresa e o cardápio variado de jogadas, o camisa 10 do Sport já imagina ter menos espaço para atuar nos próximos jogos. "A partir do momento que você faz coisas diferentes, os adversários acabam visando mais e fazendo uma marcação diferente. Cada vez mais, vai ter uma marcação individual. Nessa, partida eu consegui fazer os gols de falta e consegui ajudar", disse o atacante.
 
Comemoração
Assim como as faltas que geraram os gols da vitória foram distintas, as comemorações seguiram a mesma lógica. Na primeira, um chute forte seguido de uma vibração no mesmo tom. Na segunda, falta colocada e gestos econômicos. Ele explica. "É que eu brinco com meu irmão. Quando ele está falando lá em casa, eu saio de costas. Ele fica meio bravo com isso (risos). Foi uma comemoração para ele. A primeira foi mais desabafo mesmo, no calor do jogo."