Sem privilégios e apoio do Sport, Torcida Jovem entrou contra o clube na Justiça

Proibida de entrar nos estádios com vestimentas e materiais por uma determinação do Ministério Público, a Torcida Jovem acionou o Sport na Justiça. Foi mais além, também processando o MP, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e os rivais Náutico e Santa Cruz. As notificações chegaram na semana passada.

Sem as camisas amarelas características, a Torcida Jovem tem ido à Ilha do Retiro e ficado no mesmo lugar de sempre. Os gritos de guerra são ouvidos em todos os jogos, com a novidade, porém, do repúdio dos torcedores de verdade do Sport - vaias chegaram a ser ouvidas quando os cânticos eram entoados.

O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, assumiu uma postura firme de não apoio às organizadas em sua gestão. O dirigente deixou claro que repudia a torcida organizada, envolvida em diversos atos de violência nos últimos anos. “Eu repudio a Torcida Jovem. O Sport é contra a Torcida Jovem”, afirmou.

Acostumada a privilégios dentro do clube, a organizada não goza mais de benefícios como espaço dentro do clube, ingressos e apoio para viagens. Até o escudo do clube a torcida está proibida de usar em seus uniformes (que são comercializados) há três anos, de acordo com o departamento de marketing do Sport.