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Régis mostra evolução e pode ser arma de Eduardo Baptista no Maracanã

Meia tem se recuperado fisicamente e alcançou bons níveis no último treino

postado em 08/08/2014 08:00 / atualizado em 08/08/2014 08:59

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Julio Jacobina/DP/D.A Press
Régis deu inúmeras arrancadas. Esteve em todos os lugares do campo. Não se poupava de dividida alguma. Foi o armador do time reserva no treino de ontem. A sua efetiva participação deu mostras que está totalmente recuperado da lesão na coxa esquerda. Melhor: sem apresentar mais nenhum problema físico. Sem sentir mais dores. Os números dele na movimentação comprovaram que está bem. Foi o mais intenso em campo de todo o plantel. A frequência cardíaca do meia, registrada pelo fisiologista Inaldo Freire, alcançou um pico de 96% - enquanto os demais jogadores do time não conseguiam chegar sequer a 90%. Não deve entrar como titular a partida do próximo domingo, contra o Flamengo, no Maracanã. Mas Eduardo Baptista acabou ganhando, enfim, uma peça no setor mais carente da equipe.


O Sport tem mantido cuidados com Régis desde o início da semana. Procedimentos necessários e já previstos para um jogador que vinha machucado desde 23 de julho. Na terça e quarta-feira, realizou apenas trabalhos leves e musculação. Ontem, mesmo após o coletivo intenso no CT de Paratibe, foi dar voltas no gramado. Embaixo de sol escaldante. Falou com o treinador a sós por cerca de cinco minutos. Conversa mantida em segredo. Depois, ainda foi trabalhar com preparador físico Eduardo Tacão. Separado do restante do grupo. Notadamente, ainda sob atenções especiais.


Tanta precaução do clube e comissão técnica leonina com o atleta tem motivos claros. Zé Mário, o único meia teoricamente incumbido de arquitetar as jogadas da equipe, ainda não agrada. Acabou até sendo sacado nos dois coletivos da semana pelo treinador para enfrentar o Flamengo. Deve perder a posição para o bivalente Augusto César. O Sport, inclusive, jogará sem ninguém, efetivamente, na armação. Com Rodrigo Mancha, Augusto e Danilo no setor. Régis, então, surge como opção para, pelo menos, entrar no decorrer do jogo caso preciso.


Ele garante que está em perfeitas condições. Físicas e clínicas. A ânsia para estrear, hoje, o é o seu maior problema. Diz que já sofre as cobranças nas ruas do Recife pelos próprios torcedores. Sabe que a torcida deposita nele esperanças para uma suprir uma função escassa no time. “Estou muito bem. Treinando forte. Sei que a espera de todo mundo é grande e estou também ansioso para jogar. Agora, só estou controlando a expectativa”, disse Régis.