Neto Baiano deixa de lado provocações ao Bahia antes de jogo contra o Sport: "Respeito"

"O Bahia é a minha cama e eu deito neles". A frase foi dita por Neto Baiano, quando ele ainda jogava no Vitória, em 2011, depois de ter vencido um clássico. Em Salvador, era assim. Sempre que podia, o atacante não media palavras. Alfinetava o rival. Sem pudores. Hoje no Sport, ele preferiu, no entanto, preferiu ser polido com o Tricolor de Aço, com quem o Leão joga nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova.

"Jogar diante do Bahia, todos sabem, tem uma certa rixa. Tenho carinho pelo Vitória, mas respeito o Bahia", disse. "Estão numa situação difícil. Mas, dentro de casa, sempre são fortes", completou, mesmo com os adversários tendo a segunda pior campanha como mandante na Série A do Campeonato Brasileiro.

Perguntado se havia sido orientado pela assessoria de comunicação do clube ou pelo técnico Eduardo Baptista para não polemizar, esquivou-se. "A idade vai chegando e a gente vai ficando mais calmo". Arrancou risos dos jornalistas e repórteres presentes na sala de imprensa da Ilha do Retiro e saiu do local a fim de dar ponto final nos questionamentos.

Antes, havia ainda traçado os caminhos para o Sport vencer os baianos nesta quarta. "A gente tem que jogar fechado. Buscando uma bola mesmo. Qualquer time que joga aqui (na Ilha) contra nós vem desse jeito", falou. "A torcida do Bahia sempre cobra, conheço bem a situação deles lá. Se der 15 minutos, vão pegar no pé dos jogadores e isso vai pesar ao nosso favor. Estamos empenhados em conseguir essa vitória", pontuou.