Técnico do Sport aponta erros que não devem se repetir na próxima temporada com o elenco

O ano está chegando ao fim e, na Ilha do Retiro, um sentimento é unânime: foi um grande ano para o Sport. Afinal, o time saiu de uma fila de quatro anos sem títulos, uma campanha sem sustos no Brasileiro. Nem tudo foram flores, no entanto. No segundo semestre, o clube atravessou um momento delicado, uma sequência de oito jogos sem vitória, que poderia ter colocado tudo a perder.

Eduardo Baptista relembrou essa série de partidas ruins quando falou sobre o que devia ser corrigido no próximo ano. E apontou essa oscilação como principal ponto fraco da equipe na atual temporada.

“Teve um momento no 2º turno em que nós oscilamos por conta de alguns problemas. Isso, temos que trabalhar pra que não ocorra mais, vimos o prejuízo que foi. Talvez, hoje tivéssemos aí mais seis sete pontos. Perdemos muitos atletas. O planejamento tem que ser revisto, para que isso não aconteça mais. Isso nos atrapalhou bastante e quase custa caro. Esse é o ponto ruim e é o que a gente tem que melhorar para que no ano que vem não aconteça de novo”, analisou.

Reação
O volante Rodrigo Mancha, que foi um dos que se machucou e desfalcou o time durante bastante tempo, também apontou essa letargia que se abateu sobre o time como maior falha rubro-negra em 2014. "Não assimilamos tão bem o fato de nós começarmos a perder. Desde o início do ano a gente vem ganhando muitas, e nessas partidas que ficamos sem ganhar, acho que nós poderíamos ter reagido mais rápido. Então, isso é o que pode melhorar pro ano que vem", opinou.

Quem convenceu...
Eduardo também passou um recado aos atletas que receberão a chance de atuar nas duas partidas restantes do Campeonato Brasileiro: boas atuações nesses jogos específicos não serão suficientes para garantir a continuidade de ninguém no clube. Elas serão levadas em conta, mas serão também somadas ao desempenho mostrado pelos jogadores durante toda a temporada.

“A avaliação que tanto eu quanto a comissão técnica e diretoria fazemos é durante o ano. Não vai ser em dois jogos que você vai validar o atleta. Nós tivemos quase 70 jogos, então dá para avaliar bem o que nós temos, o que nós queremos ficar e o que não queremos para o ano que vem. São importantes esses dois jogos, mas é só uma soma do que já foi feito do início do ano até aqui”, alertou.