Sport

SPORT

Eduardo Baptista sai em defesa de Danilo e diz que não se arrepende das mudanças contra Bahia

Para o treinador, é preciso ter cuidado com as criticas feitas ao volante

postado em 15/04/2015 19:44 / atualizado em 16/04/2015 08:00

João de Andrade Neto /Superesportes

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Na primeira coletiva após a eliminação do Sport da Copa do Nordeste, o técnico Eduardo Baptista saiu em defesa do elenco e mais especificamente do volante Danilo, um dos jogadores mais criticados pela derrota para o Bahia por 3 a 2. Danilo foi acionado no intervalo da partida, na vaga do prata da casa Neto Moura, quando o Leão vencia por 1 a 0. O treinador rubro-negro garante que faria as mesmas alterações.

"Faria tudo igual. As críticas vieram porque eu coloquei o Neto e depois os mesmos criticaram porque tirei o Neto. Assim é difícil. Sou eu quem estou ali, vendo o que estava acontecendo. Repetiria tudo de novo. Precisava de uma recomposição melhor e estava sendo agredido. Não deu certo, paciência", afirmou o treinador.

"Escuto comentaristas falando do Danilo, jogando uma carga em cima de um rapaz trabalhador. Ouvi que a entrada dele desastibilizou o time. Tomamos o primeiro gol com seis minutos, não teve nem tempo para analisar a substituição. Temos que tomar cuidado e responsabilidade para não queimar o menino. Danilo é um atleta jovem e eu tomo cuidado de protegê-lo. Ele é um atleta de muito potencial", elogiou Baptista.

Vale lembrar que na partida desta quinta-feira, contra o Cene, pela Copa do Brasil, Danilo começa a partida no banco de reservas. O Sport joga por um empate para avançar à próxima fase da competição.

Lição
Para o técnico leonino, apesar da derrota, o Sport fez uma grande partida diante do Bahia. "Fizemos dois bons jogos diante do Bahia, apresentando um grande futebol. Nós erramos em alguns momentos na primeira fase, mas a partir do jogo de volta contra o Fortaleza (pelas quartas de final) fizemos três grandes jogos. Contra o Bahia envolvemos e tivemos pelo menos três vezes mais chances reais de gol, mas não fomos felizes. Talvez essa seja a lição. Em jogos difíceis, quando tivermos a chance de matar o jogo, temos que matar", concluiu Eduardo Baptista.