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Técnico do Sport detona arbitragem após empate com o Internacional: "O pênalti não existiu"

Oswaldo de Oliveira criticou abertamente as decisões de Grazianni Maciel Rocha

postado em 28/08/2016 21:43 / atualizado em 29/08/2016 08:05

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Peu Ricardo/Esp. DP
A irritação de Oswaldo de Oliveira durante a partida foi clara. Após várias decisões consideradas erradas de Grazianni Maciel Rocha, o técnico chegou ao seu limite após o gol de empate. Foi expulso ao fazer mais uma reclamação e, diferentemente de outras vezes, quando preferiu não falar sobre a arbitragem na sua entrevista coletiva, o técnico do Sport não poupou o juiz carioca.

“Se for falar tudo sobre esse assunto não vamos sair daqui hoje. No primeiro jogo do Campeonato Brasileiro, em Volta Redonda, quando fizemos um gol legítimo e legal, o árbtiro invalidou. O Rodrigo Mancha falou para mim: “Professor, bem vindo ao Sport”. A cada dia estou constatando isso. Não estou falando sobre inteção do árbitro. Mas sim sobre as decisões. Por exemplo, o jogo contra o Vitória teve um árbitro inexperiente. Um árbitro que não tinha lastro em Brasileiro. Foi um jogo catastrófico. O pênalti não existiu. Contra o Gabriel foi pênalti e ele não marcou. Para minha surpresa, ele marca uma falta contra nós em um lance idêntico. Os times estavam engalfinhados e levamos um gol desse”, reclamou.

Deixando as polêmicas de lado, o técnico fez questão de lembrar que em uma situação como esta, enfrentando uma equipe que precisava desesperadamente da vitória, a técnica não adiantaria muito. Era necessário forçar o adversário a errar.

“Com uma boa dose de garra e vontade, mais uma vez o Sport alcançou o resultado. Muitas vezes procuramos forçar o adversário a errar. Essa situação aconteceu hoje, aconteceu contra o América e outros jogos. Não adianta tentar entrar com a bola nos pés. Nesse momento tem que ser uma batalha. Começam a surgir laterais, escanteios, faltas laterais e temos que forçar o adversário a errar. Foi isso que fizemos”, comentou.

Em alguns momentos, o Internacional fez o antijogo. Vários jogadores caiam no chão por lesões que não existiam e retardavam o jogo. Situação que Oswaldo entendeu, mas não aprovou. “O Inter está em uma situação inadequada para ele. É um clube que costuma estar nas primeiras posições do campeonato. Para saírem dessa situação, até de forma inconsciente, eles sentem essa necessidade. Começam a prorrogar o reinício do jogo. Entendemos, mas não aprovamos. Isso é muito ruim para nós”.