Segundo Ney Franco, a afirmação não quis colocar os jogadores contra a torcida. No entanto, ao mesmo tempo voltou a reclamar do que enumerou de "meia dúzia" de torcedores que ficam atrás do banco cobrando o treinador.
"Acho que fui mal interpretado. Talvez, eu tenha me colocado mal. Não é a torcida com os jogadores. Fiz uma reclamação do treinador com meia dúzia de torcedores que ficam atrás do banco já com manifestações contra o técnico desde o pontapé inicial, no momento em que o treinador está precisando de apoio para desenvolver o seu trabalho. Reclamei disso, não da torcida do Sport", tentou se explicar.
O comandante leonino, no entanto, voltou a dizer que em determinados momentos, por mais tranquilidade, ele prefere comandar o Sport fora da Ilha. "Em alguns momentos está sendo mais confortável para o treinador trabalhar fora de casa do que dentro de casa. Mas, inclusive, na mesma entrevista (após o jogo contra o Cruzeiro) eu falei da mobilização da torcida. Ela veio ao estádio, criou um ambiente favorável, mas infelizmente o resultado não veio (contra o Bahia, no jogo de ida da final do Nordestão). A gente sabe que essa meia dúzia não representa a torcida do Sport. Também sei que esse privilégio não é do Ney Franco. Outros treinadores que passaram pelo Sport têm essa mesma reclamação", recordou.
Ney Franco também não se mostrou preocupado com uma possível demissão caso o Sport não conquiste o título em Salvador. Para o treinador, isso não passa pela sua cabeça. "Não posso me preocupar com isso. Sou um otimista por natureza. Penso sempre em ganhar os jogos e estou focado no título. Nem pensei em outra possibilidade", finalizou.
