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Torcedor promete nova buzina em final contra o Sport e diz: "Agora serão umas vinte"

Tarcísio da Buzina é o principal alvo da ação rubro-negra que pede a Justiça para impedir "cornetas e buzinas" na final do Estadual contra o Salgueiro

postado em 05/06/2017 20:24 / atualizado em 05/06/2017 20:32

Helder Tavares/DP
A ação que o Sport move na Justiça para impedir a presença de "cornetas e buzinas" na final do Campeonato Pernambucano, dia 18, contra o Salgueiro, não faz referência nominal a ele. Mas é impossível não imaginar que o alvo da reclamação rubro-negra não seja o pintor aposentado Francisco Gomes, mais conhecido como Tarcísio da Buzina, torcedor-símbolo do Carcará e que ficou conhecido por infernizar a vida dos treinadores rivais. 

Procurado pelo Superesportes, Tarcísio não se mostrou preocupado com a possibilidade de ficar sem o seu "instrumento de trabalho", na decisão do Estadual. Tanto que já encomendou uma buzina nova para o confronto e garantiu que a ação serviu apenas para motivar ainda mais os torcedores salgueirenses. "Agora, ao invés de uma, serão umas vinte buzinas." 

"Isso vai só motivar a nossa torcida. Somos do interior, mas não somos burros. Quem manda em Salgueiro é o salgueirense. Eles não podem proibir a buzina apenas aqui. Se quiserem fazer isso, que façam no Brasil todo. O próprio Sport tinha o Zé do Rádio na Ilha do Retiro", afirmou Tarcísio, lembrando do torcedor símbolo do Leão, que faleceu em 2015.

"Tenho oito buzinas e comprei uma novinha para a decisão. E só eu sei o segredo dela. Agora acho que vão ter umas 20 buzinas atrás do banco de reservas. Se bobear, colocam até uma orquestra", completou, com bom humor.

Por sinal, o jogo também marcará o reencontro de Tarcísio com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que reclamou publicamente do barulho após comandar o Flamengo, em um jogo no Cornélio de Barros, em 2015, pela Copa do Brasil. "Tenho um gostinho especial em irritar o Luxemburgo", admitiu Tarcísio.

Por fim, o torcedor do Salgueiro, de 51 anos, mandou um recado. "A buzina é chata, eu sei. Mas a violência aqui é zero. A turma aqui só torce em paz", afirmou.