O JOGO
Afobação e erros sequenciais marcaram o primeiro quarto da partida. O excesso de velocidade dentro de quadra prejudicou as duas equipes que demoraram para abrir o placar, logo nos primeiros minutos. A bola teimava não cair. Apenas com Baker que a primeira pontuação foi convertida para as corinthianas. Já Casanova, Monteiro e Ariadna não conseguiram demonstrar um bom desempenho na partida, diferente do primeiro jogo da série. A primeira parcial terminou 8 a 15 para a Uninassau.
Líder do campeonato na fase classificatória, o Corinthians conseguiu reverter a pontuação, logo no segundo período e impôr seu ritmo de jogo. O domínio da partida das rivais fez com que a Uninassau perdesse a concentração em quadra, o que favoreceu as paulistanas a penetrar no garrafão com dificuldade, além de acertar quatro arremessos de três pontos. A cestinha da partida com 20 pontos, Damiris, comprovou o triunfo do seu time quando fechou o segundo período por 30 a 22.
Sem dar trégua para a Uninassau, o massacre continuou. Arremessos de três pontos eram buscados pelas corinthianas que conseguiam as pontuações afastando as pernambucanas de se aproximar do placar. A equipe de Roberto Dornelas parecia perdida e não tinha uma jogadora que impulsionasse uma melhor movimentação e, assim, uma melhor participação do jogo. O placar começou a preocupar Dornelas. De 10 passou para 23 pontos de diferença. O final do terceiro período também foi vitorioso para as corinthianas, que fechou o período por 60 a 42.
O último quarto não teve destaques para a Uninassau, mas a presença em quadra de Raphaella Monteiro chamou atenção por um desempenho que se distancia da realidade presente nas outras partidas ao longo do campeonato. Gretter e Damiris pareciam passer no garrafão e fecharam com maestria a última parcial por 78 a 57.