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Joanna Maranhão diz que vai nadar o Maria Lenk mais tranquila com dirigentes presos

Pernambucana vai disputar o primeiro brasileiro pela nova equipe, a Unisanta

postado em 30/04/2017 17:06 / atualizado em 30/04/2017 17:28

Unisanta/Divulgação
O Brasileiro está longe de ser uma novidade para Joanna Maranhão. A experiente nadadora chega animada ao Maria Lenk, motivada por uma nova fase na vida, que tem muito a ver com seu novo clube, o Unisanta. Agora morando em Belo Horizonte, ela tem levado boa parte do treino sozinha, seguindo orientações da equipe. Uma vez por mês, ela vai até Santos, no litoral paulista, onde passa uma semana trabalhando com o restante do grupo.

A experiência de treinos solitários está sendo positiva, segundo Joanna, que vai otimista para a competição no Rio de Janeiro. "Estou bem satisfeita com a minha temporada. Consegui fazer bons treinos e aliar essa questão de treinar sozinha na maior parte do tempo, indo para Santos uma vez (por mês) para estar com a equipe. Estou bem animada e tranquila. Acho que vai ser uma semana muito boa", afirma.

Joanna não deixa de comemorar o fato de, enfim, disputar uma competição sem os dirigentes que tanto criticou e agora estão presos, por conta de irregularidades na gestão da CBDA. "Vai ser bem diferente pra mim estar nadando sem aquelas pessoas que tanto faziam mal por perto. Com certeza, vou estar bem mais tranquila", conta a atleta.

Tranquilidade que se estende quanto à indefinição sobre as vagas na seleção brasileira que vai ao Mundial da Hungria. Joanna esteve na competição disputada em 2015, mas garantiu não criar ansiedade ou expectativa exagerada quanto à participação este ano. "Para mim, não influencia em nada. Sei que para ir ao Mundial, eu vou ter que nadar bem abaixo do índice. Vou fazer a minha prova tranquila, dar o meu melhor e o que tiver de ser será, independente de quantas vagas forem", diz a atleta.

Joanna não deixa de criticar a gestão anterior da CBDA pelo momento de crise e indefinição no esporte atualmente. "Isso (indefinição sobre as vagas) é resultado de uma gestão horrenda, que roubou milhões durante anos e agora não tem condições de manter uma equipe. E ainda vem muito mais coisa por aí, tem gente ainda para ser presa", afirma a nadadora.