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Com documentação presa no Catar, futuro de Leandro Euzébio no Náutico é nebuloso

Problema vem impedindo que o zagueiro assine contrato com o Timbu

postado em 29/01/2015 18:09 / atualizado em 29/01/2015 19:12

Pedro Galindo /Especial para o Diario , Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Celso Ishigami/DP/D.A Press
Contratação mais pesada do Náutico para a temporada, o zagueiro Leandro Euzébio ainda não é, oficialmente, jogador do clube. Recebido no aeroporto com pompas e apresentado à torcida e à imprensa no Centro de Treinamento, o jogador não teve sua documentação liberada pela Federação do Catar e, por isso, a CBF ainda não pôde registrá-lo como atleta do Náutico.

A situação do zagueiro é complexa. Ele passou alguns meses no futebol do Oriente Médio, mas sequer chegou a ser registrado pela Federação Catariana. “É um caso muito específico. Uma situação que eu ainda não tinha enfrentado no futebol. Ele se transferiu para o Catar. Foi solicitado o certificado de transferência internacional (a CBF). Mas o clube não registrou o contrato de trabalho esportivo do Leandro no Catar. E, posteriormente, ele retornou ao Brasil”, explicou Carlos Kila, executivo de futebol alvirrubro.

Em virtude dessa peculiaridade, o Náutico vem se esforçando para regularizar os papeis de Leandro Eusébio, a fim de deixá-lo em condições de entrar em campo. Apesar disso, Kila tranquilizou a torcida e garantiu que tanto o clube quanto o jogador já têm um vínculo bem amarrado.

“Estamos tentando resolver essa situação com a federação do Catar. Posteriormente, vamos provar a CBF que ele não tem registro lá. Aí, teremos a permissão de gerar um novo contrato com o jogador. Ele tem um pré-contrato com o Náutico. Um documento que dá garantia ao clube e ao atleta. Resguarda ambas as partes”, contou.

Opções
O dirigente alvirrubro informou também que, mesmo sem ter contrato estabelecido com o zagueiro, o Náutico vai pagar os seus salários. Mas deixou claro que o clube já trabalha com a hipótese de não poder contar com ele. “Não nos obriga necessariamente a pagar o salário. Mas por uma questão de ética… O atleta está trabalhando. Se não conseguirmos registrar esse atleta, se ele não tiver condições de trabalho, buscaremos outro”, afirmou.