Suspenso, Lisca confia nos auxiliares e diz: "Se não arriscar agora, iremos arriscar quando?"

Lisca já prometeu que fará de tudo para não ser mais expulso em 2015. Diante do Flamengo, no entanto, o treinador tem um jogo de supensão a cumprir. Não pode, portanto, passar as instruções para o time na área técnica do Maracanã. Ainda que tenha lamentada a punição, o técnico prefiriu mostrar confiança nos seus auxiliares.

“Não tem como comandar sem estar na beira do gramado. Tem como planejar e conversar com os jogadores no hotel. Estarei mais limitado, mas temos o Levi e o Kuki que trabalham comigo diariamente. O Levi já teve a oportunidade de comandar e é pé quente contra o Flamengo (uma vitória e um empate). Claro que é chato, ainda mais em um momento importante como este”, contou.

Desde que foi confirmada, a partida é tratada como o grande jogo do Timbu no ano. Segundo o técnico, é o momento de aproveitar a exposição na mídia e encarar o Flamengo em pé de igualdade. Porém, Lisca negou que as contestações da fase que o adversário vive influenciarão dentro de campo.

“O Náutico também é muito contestado. Há algumas rodadas, eu vi várias situações que o Náutico estava com o pior time da sua história. Nós também estamos em momento da reformulação e afirmação. Precisamos mostrar muita coisa e nos consolidar isso no cenário nacional. O Flamengo é favorito? Na Copa do Brasil, eu acho complicado falar isso. O momento também não entra em campo. São 11 contra 11. Vamos respeitar muito o Flamengo, mas não vamos deixar de tentar ganhar. É um grande jogo para nós.”

Ousadia pra vencer
Lisca poderia ter continuado com o discurso de respeito ao Flamengo. Poderia ter exaltado a história e tradição do adversário. Até fez, mas deixou claro que o Timbu não pode pensar pequeno no Maracanã. “Estou passando para meu jogadores irem lá, jogarem e se divertirem. Mas lógico preocupados com o Flamengo, marcarem e mostrarem o seu melhor. Mas falei para sermos mais ousados. Se não arriscar agora, iremos arriscar quando?”, indagou.