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Rafael Pereira diz que Náutico vai precisar de dedicação tática para ultrapassar o Salgueiro

Timbu venceu os dois jogos do ano, mas chega à decisão vivendo momento distinto

postado em 01/05/2016 16:05 / atualizado em 01/05/2016 16:04

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Peu Ricardo/Esp. DP
Em 2015, o Salgueiro foi o algoz do Náutico. Eliminou o Timbu da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano (deixando o alvirrubro de fora do Nordestão deste ano). Um trauma que foi superado em 2016. Nas duas vezes que as equipes se enfrentaram nesta temporada, o Alvirrubro foi superior e venceu ambas as partidas: 1 a 0 na Arena Pernambuco e 2 a 0 no Cornélio de Barros. Nesta quarta-feira, Carcará e Timbu voltam a se encontrar. Desta vez, valendo o terceiro lugar do Estadual e uma vaga no próximo Nordestão. O Náutico, entretanto, vive um momento bem diferente daquele do hexagonal do Pernambucano. O Alvirrubro vai precisar espantar a crise instalada após a eliminação na semifinal para o Santa Cruz e se adaptar, também, ao novo treinador, Alexandre Gallo, que (re)estreia no Sertão.

O Náutico entrou em 2016 com uma missão clara e bem definida. Ser campeão estadual. Liderou o hexagonal do Pernambucano praticamente de ponta a ponta. Foi, inclusive, o único clube a vencer o Salgueiro, inclusive no Cornélio de Barros. Na semifinal, contudo, o Timbu não resistiu à superioridade técnica do Santa Cruz e caiu de forma precoce. Resta ao Alvirrubro, agora, a luta pelo terceiro lugar, a fim de garantir presença na Copa do Nordeste. Pela frente, o Carcará. E para superar este obstáculo, o zagueiro Rafael Pereira é enfático. “Precisamos jogar bola”, dispara.

O defensor, entretanto, vai além. E chama a atenção para o fato de os jogadores alvirrubros apreenderem o mais rápido possível as orientações do novo treinador, Alexandre Gallo. “Precisamos entender o que o professor Gallo vai nos pedir. A gente sabe que muda muita coisa. Então, esperamos um jogo muito difícil. E de muita dedicação tática para que a gente possa fazer um bom jogo contra o Salgueiro”, observou.

Sobre o novo comandante, a propósito, Rafael Pereira destacou os pontos que mais lhe chamaram a atenção nestes primeiros dias de convívio com o grupo. “Bastante trabalho tático e bastante trabalho físico com o professor Elliot. Acho que é fundamental”, disse. E enfatizou a necessidade do aspecto tático para superar o Salgueiro. “É muito importante, neste momento, a gente entender o que o professor nos pede. Então, acho que tem muito a acrescentar para que a gente possa fazer bons jogos.”