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Após primeira derrota no comando do Náutico, Givanildo não se afoba e pensa no futuro

Técnico alvirrubro não se alongou em explicações e já está focado no Atlético-GO

postado em 21/10/2016 23:30 / atualizado em 22/10/2016 00:32

PEU RICARDO/DP
Para a sua primeira derrota no comando do Náutico, Givanildo Oliveira foi bem calmo na sua entrevista coletiva. Mostrou que assimilou de forma tranquila o golpe sofrido. Após perder a primeira partida em nove jogos, o treinador deixou claro que entendeu os motivos que o levaram a sair sem somar nenhum ponto, mas lembrou que não é de aceitar derrotas.

“Derrota ninguém aceita. Eu tinha vindo aqui umas três vezes e sabia que era assim. Dá sufoco e temos que ter uma saída de bola boa. No primeiro tempo não foi assim. Conseguimos nos virar. Tivemos uma chance com o Bergson e perdemos. Depois tivemos uma infelicidade com o Rodolpho e perdemos o jogo. O gol foi uma fatalidade. Acho que merecíamos o empate. Acho que fomos bem”, analisou.

Questionado se a mudança na dupla de ataque pode ter atrapalhado o time, Givanildo negou. Explicou que não havia nenhum atleta fixo na área no começo do jogo e que apenas quando acionou Tiago Adan que isto ocorreu. Porém, ele não estav preocupado em justificar a derrota, mas sim em pensar mais à frente. Já pensava no próximo compromisso do Alvirrubro.

“Quem ficou fixo foi apenas o Tiago (Adan). Os outros sempre ficam mais pelos lados. O Tiago ajudou e quase empata já no apagar das luzes. Agora temos que pensar para frente. Temos um jogo importante com o Atlético-GO e agora não podemos deixar de conquistar os três pontos. A quantidade de jogos diminuiu e não podemos vacilar”, lembrou.

Como sempre, o cansaço da viagem até Lucas do Rio Verde pode ser uma justificativa para às más apresentações contra o Luverdense, mas o treinador também não utilizou a desgastante viagem como justificativa para a derrota. Preferiu dar méritos aos adversários.

“Acho que não. Nós viemos na quarta-feira, embora dormimos em Cuiabá. Saimos de manhã e pegamos quatro horas e meia. Foi bem melhor do que vir na véspera do jogo. Pegamos um time no desespero e que correu bastante.”