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Até o momento, cerca de R$ 85 mil foram investidos na reforma. Desses, R$ 81 mil foram doados pelos sócios, por meio de boletos enviados. "O clube está aportando recursos, como passagens, campanhas, emissão dos boletos. Mas não tem de onde tirar. Subindo, teremos recursos para tocar a obra aceleradamente. Apostamos nisso. Quando se sai da Série B, o orçamento triplica. As próximas semanas são vitais para manter compromissos, voltar à Série A e tocar a reforma dos Aflitos com maior vigor", destaca o engenheiro Stênio Cuentro, um dos responsáveis pelo planejamento da reforma.
Atualmente, o clube tem investido no reforço da estrutura de concreto do estádio, bastante comprometida pelos anos de desuso. O número de pessoas que trabalham diariamente nessa obra varia entre dois e oito. "A parte que eles estão fazendo é artesanal, não tem velocidade. Eles vão ponto a ponto, devagar, com um engenheiro verificando. Até agora consertamos 80 pontos estragados de um total de 450”, explica Cuentro.
Iluminação
Embora esse seja o primeiro passo, outras atividades estão sendo planejadas. Uma delas é a troca do sistema de iluminação, estimada inicialmente em R$ 1,170 milhão. “A iluminação tem duas partes: os fios e cabos e as luminárias. Quanto às luminárias, estamos entrando com uma proposta junto à Celpe. Queremos substituir as luminárias do clube velhas por modelos a Led, que a Celpe ajuda financeiramente dentro de um programa de investimento em eficiência energética que é obrigado a fazer junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).”
Cadeiras
Depois de anunciar que trocaria as cadeiras dos Aflitos, o Náutico ainda analisa propostas para o setor. “Recebemos ofertas de vários fornecedores, cada um deles com produtos diferentes, e estamos analisando. Tem gente oferecendo cadeiras simples, outras mais sofisiticada, mas isso vai depender dos custos envolvidos”, disse Cuentro, que confirmou que haverá uma reunião nesta segunda-feira em busca de um acerto.
Gramado
A visita ao estádio do Atlético-PR agradou à direção alvirrubra. A grama sintética utilizada na Arena da Baixada pode se repetir nos Aflitos, mas ainda não há definição sobre o assunto. Apesar de ser mais cara para ser instalada, a grama sintética custa menos para manter, fator que tem sido levado em conta nas análises.
“A grama agradou muito, mas entre agradar e fazer tem uma distância grande. Custa o dobro do preço para fazer, mas a manutenção é próxima de zero, enquanto a grama natural exige jardineiro, adubo, pesticida, corte, irrigação e um monte de cuidados caros. Temos mantido contato com o Atlético-PR, único clube que usa a grama sintética no seu estádio. Eles gastavam R$ 200 mil mensais com o gramado. No CT, gastamos cerca de R$ 40 mil, e não queremos ampliar os gastos para os Aflitos”, finalizou Cuentro.
