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Reserva de Tiago Cardoso, Jefferson fala sobre paciência e conhecimento acumulado

Goleiro não joga como titular desde 2013, mas não demonstra ansiedade

postado em 17/01/2017 20:35 / atualizado em 18/01/2017 09:32

Mandy Oliver/DP
Quando Dado Cavalcanti foi contratado, uma difícil decisão foi colocada nas suas mãos. Ele teve que opiniar entre a permanência de Júlio César ou a contratação de Tiago Cardoso. A decisão teria que ser tomada baseada também na situação dos reservas, já que nenhum outro goleiro seria contratado. O time teria como substitutos imediatos os pratas da casa Jefferson, Bruno e Sérgio. Ao que tudo indica, Jefferson é o reserva imediato de Tiago Cardoso, situação bem diferente dos últimos anos. 

Tanto em 2015 como em 2016, Jefferson não teve a chance de ser a sombra de Júlio César. Tinha Rodolpho à sua frente. Situação que ele sabia que era bem complicada para ter uma oportunidade. “Tudo o que o jogador da base quer é estar inserido no profissional. Ano passado, estava como terceiro goleiro e a dificuldade era maior. Quando você é o segundo, pode entrar por conta de lesão ou cartão. Essa oportunidade nos deixa feliz. Nos motiva mais”, explicou. 

Mesmo sendo o mais cotado para substituir Tiago Cardoso, caso o titular não tenha condição de jogo em algum momento da temporada, Jefferson sabe que não ocupará o posto do dia para a noite. Sabe, como ninguém, que é preciso paciência. Lição que aprendeu com os mais experientes. “A vida do goleiro é muita paciência. Às vezes a gente espera três, quatro, cinco anos para ter a oportunidade. Sei da história do Tiago e a do Júlio também e vou esperar a minha chance”, falou o goleiro que foi titular no Náutico há três anos. “Joguei em 2013 com o Gallo e tive essa oportunidade. Foram três jogos. Em conversas com o Júlio César, ele contou que estreou no Corinthians e só jogou após três anos. Tem que ter paciência e esperar mesmo”, comentou.

Aprendizado
Trabalhando com jogadores bem mais experientes como Tiago Cardoso e Júlio César, Jefferson contou que os dois têm muitas semelhanças e tem tentado absorver o máximo nessas experiências. “Acho que o Tiago e o Júlio são bem parecidos como profissionais e como pessoas. Para mim, isso só vem a somar. O Tiago foi vencedor no Santa Cruz e o Júlio no Corinthians. É muito bom trabalhar com jogadores assim, com experiência”.