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Beto Campos lamenta desfalques após derrota e mira recuperação do Náutico

Técnico poderá ter retornos de Vinícius e Gilmar contra o Londrina no sábado

postado em 18/07/2017 21:59 / atualizado em 19/07/2017 14:51

Léo Lemos/Náutico/Divulgação
Após o gosto amargo de mais um revés à frente do Náutico, o técnico Beto Campos já passou a mirar a sequência do clube na Série B. Procurando evitar um discurso que desse margem à qualquer interpretação negativa referente à cada vez mais iminente queda do Timbu à Série C, o treinador alvirrubro lamentou as ausências de importantes jogadores do elenco na derrota para o Paysandu, na noite desta terça-feira, em Belém. 

Diante do Papão, o treinador não pôde contar com os dois principais atacantes, Gilmar e Vinícius, vetados pelo departamento médico. Além deles, o meia Giovanni e o zagueiro Léo Carioca, todos titulares, também não puderam estar em campo no Mangueirão. Otimista, espera contar com reforços para o jogo do próximo sábado, contra o Londrina, no Paraná. "Vamos jogar lá e procurar corrigir situações e ver se tem jogador que pode voltar", disse Beto.

"As ausências sempre interferem. São atletas que vêm jogando, principalmente nossos dois atacantes. Vinícius vinha marcando gols (é o artilheiro do time na Série B, com três), Gilmar também... E ainda perdemos Giovanni, que é nosso meia centralizador e vinha organizando o time. Teve o Léo carioca também... Perdemos em todos os setores em um momento em que a equipe vem melhorando seu rendimento e as dificuldades foram grandes hoje", acrescentou o treinador.

Time "abaixo"
Sobre a partida, Beto Campos admitiu que o time teve uma apresentação fraca, sobretudo no primeiro tempo. Porém, enxergou virtudes e uma evolução da equipe na etapa final - apesar de o gol sofrido fruto de uma penalidade, que culminou com a derrota do Timbu. 

"No primeiro tempo, estivemos abaixo. Aceitamos a pressão alta do adversário e isso fez com que a gente mudasse a equipe no intervalo. Infelizmente a trocar do Diego Miranda aconteceu porque ele não passou bem. Mesmo assim, a equipe se portou melhor no segundo tempo, tivemos uma equipe mais coesa, marcando forte e chegando com qualidade à frente. Acabamos tomando o gol do Paysandu que forçou desde primeiro tempo nosso lado esquerdo. E o pênalti de onde eu estava não tenho condições de dizer se foi ou não", analisou o treinador.