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Diretoria do Náutico fará reclamação formal contra árbitro que apitou derrota para Oeste

Para o vice de futebol Diógenes Braga, o árbitro Grazianni Maciel teve influência direta na derrota em Barueri ao validar gol supostamente irregular

postado em 17/09/2017 15:50 / atualizado em 17/09/2017 16:12

Divulgação
A derrota por 1 a 0 para o Oeste, no sábado, foi bastante lamentada pelo Náutico. Principalmente porque aumentou a diferença para o primeiro time fora da zona de rebaixamento (no caso o Luverdense) de cinco para sete pontos. E para o vice-presidente de futebol alvirrubro, Diógenes Braga, o resultado teve um responsável direto: o árbitro carioca Grazianni Maciel. Tanto que o clube pernambucano irá fazer uma representação oficial na CBF contra o juiz.

Para Diógenes, a arbitragem teve influência direta no resultado por conta da expulsão do lateral-esquerdo Ávila, ainda no primeiro tempo, considerada injusta na visão do dirigente, e também pela validação do gol do Oeste, quando a bola toca no braço do atacante Robert. Algo reconhecido pelo próprio jogador ao término da partida.

"Vamos fazer uma representação oficial contra o árbitro. Ele interferiu diretamente no resultado ao errar em dois lances capitais. No primeiro tempo, a expulsão de Ávila foi rigorosa. Não falo nem pelo segundo cartão amarelo (quando o jogador intercepta a bola com o braço), mas o primeiro foi extremamento rigoroso (o jogador impede a reposição de bola do goleiro). Além disso, o gol do Oeste foi em um lance de mão, confessado depois do jogo pelo próprio atleta. Então, se o jogo foi 1 a 0 e o gol foi irregular, o árbitro teve interferência direta", alegou Diógenes.

Outro lance reclamado pelo vice de futebol alvirrubro foi a não expulsão do atacante Robert, após entrada violenta no lateral-direito Joazi, no segundo tempo. O jogador do Oeste recebeu apenas o cartão amarelo, enquanto o alvirrubro ficou com as costas marcadas pelas travas da chuteira do adversário. "O jogador foi para o vestiário se contorcendo de dor. No lance, chegamos a pensar que pudesse ter ocorrido alguma fratura pela violência", pontuou Diógenes.