Náutico

NÁUTICO

Atacante Gilmar tem boas recordações de jogos do Náutico no estádio Luiz Lacerda

Jogador será o único em campo contra o Inter que participou da vitória Timbu contra o Santo André, em Caruaru, em 2009, pela Série A do Brasileiro

postado em 22/09/2017 09:02 / atualizado em 22/09/2017 09:09

Ricardo Fernandes/DP
Jogar no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, será novidade para quase todos os atletas que entrarem em campo para a partida deste sábado, entre Náutico e Internacional, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, pelo menos um jogador alvirrubro tem boas recordações do local. Inclusive em uma situação semelhante à atual. O atacante Gilmar será o único atleta timbu remanescente da última vez que o clube atuou no Lacerdão em um jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. No caso, a vitória por 2 a 1 sobre o Santo André, pela Série A de 2009, que contou com a presença de 13.434 torcedores. 

Na ocasião, o Náutico cumpria suspensão pela perda de um mando de campo imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Dessa vez, a mudança do mando de campo para o agreste foi uma decisão do próprio clube, após a Arena de Pernambuco inviabilizar jogos no estádio no mês de outubro. 

E se não conseguiu balançar as redes diante do Santo André (os dois gols alvirrubros foram marcados por Carlinhos Bala), Gilmar não passou em branco nas outras duas vezes em que esteve no Lacerdão com o Náutico, marcando gols nas vitórias sobre Central e Porto, no Campeonato Pernambucano também de 2009. Um deles, segundo o próprio atacante, um dos mais bonitos da carreira.

"São lembranças boas, tanto pelo Brasileiro, quanto pelo Pernambucano. Contra o Porto fiz um dos meus gols mais bonitos naquela temporada. Um chute na diagonal de fora da área, no ângulo. Espero que a gente possa repetir isso neste sábado, não só com gols, mas com o resultado também", destacou o atacante, que no entanto deve começar no banco de reservas contra os colorados.

Gramado e torcida

Devido ao gramado do Lacerdão ser bastante irregular e duro, o técnico Roberto Fernandes deve optar por um time mais forte e alto para se adaptar a um estilo de jogo de muita marcação e bola aérea. Com isso, Gilmar perdeu espaço. Por sinal, para o atacante, o piso atual do campo está ainda pior do que o de oito anos atrás.

"O gramado está duro e irregular. A bola não rola tranquilo e fica viva o tempo todo. Mas vai ser ruim para os dois times e nos temos que nos adaptar o mais rápido possível, até porque o Lacerdão pode ser a nossa casa até o final da Série B. Naquela época (em 2009), não sei se por causa da chuva, mas o gramado estava rolando melhor. Mas não adianta ficar falando do campo. Temos que agradecer o torcedor de Caruaru. A cidade abraçou o Náutico e o Náutico abraçou Caruaru" enfatizou.
 
"É um jogo onde a técnica não vai aparecer. Vai ser bastante truncado, de vontade e pegada. E com isso temos que trazer o torcedor para o nosso lado. No Lacerdão uma coisa positiva é que o torcedor fica mais próximo dos jogadores. Então dá para fazer do estádio um caldeirão", reforçou Gilmar. Com conhecimento de causa.