Basquete

UniCeub/BRB perde para Limeira e se complica nas quartas de final do Novo Basquete Brasil

Time candango cai por 98 x 83 diante dos paulistas, que fazem 2 x 1 na série e ficam a uma vitória da classificação

postado em 27/04/2015 23:00 / atualizado em 27/04/2015 23:29

Vítor de Moraes /Correio Braziliense

Carlos Moura/CB/D.A Press
 

O DJ tentou intimidar. No aquecimento, colocou a música Tropa de Elite para ecoar no sistema de som do Ginásio da Asceb, nesta segunda-feira à noite. O UniCeub/BRB até tentou ser um osso duro de roer no segundo período, mas foi o Limeira quem pegou geral. No terceiro jogo da série melhor de cinco, pelas quartas de final do Novo Basquete Brasil (NBB), os visitantes venceram por 98 x 83 e precisam somente de mais um triunfo, nesta quarta-feira, para avançar às semifinais.

Os paulistas quebraram uma importante marca. Em play-offs, a última derrota brasiliense na Asceb havia sido em 2009 — nas últimas três temporadas, a diretoria optou por disputá-los no Nilson Nelson. Naquele ano, Franca fez as vezes de visitante indigesto na segunda partida das quartas. Ontem, Nezinho foi um dos problemas. O ex-armador da equipe de Brasília fez 21 pontos (cestinha), pegou dois rebotes e deu duas assistências.

As três bolas consecutivas e o consequente 9 x 0 assustaram o UniCeub/BRB. Com uma defesa frágil e ataque com baixo aproveitamento (36%), o tricampeão não parecia o mesmo que superou o Pinheiros nas oitavas. Mesmo sem o técnico Dedé, o Limeira sabia o que fazer. Só até o segundo período, quando um novo time brasiliense surgiu. A intensidade maior e a defesa atenta foram chave para tirar 13 pontos de diferença.

Tudo corria bem em quadra, mas a arbitragem passou a protagonizar vários lances. A reza de Fabiano Huber antes do duelo não ajudou em nada. Erros eram compensados por outros, como a falta técnica cometida por José Carlos Vidal — nem o próprio soube explicar o motivo. As equipes superaram as trapalhadas com uma boa apresentação técnica. Assim, o equilíbrio durou até o último período.

Mas um aparente apagão sugere que o UniCeub/BRB tenha deletado da memória os feitos de até então. A 1min25 do fim, Guilherme Giovannoni e Cipolini caminhavam olhando, incrédulos, o placar. Eles sabiam que não dava mais. Vidal também. Mandou à quadra Bruno e Max, até então ausentes do jogo. "Tivemos uma defesa fraca, jogamos intensamente ruim. Precisamos atacar mais coletivamente", cobrou o ala Arthur.