Sérgio Negrão não é mais técnico do Brasília Vôlei

Em janeiro de 2015, quando as ex-jogadoras Leila Barros e Ricarda Lima deixaram a coordenação do Brasília Vôlei para se dedicar à política, o técnico Sérgio Negão herdou o cargo de gerente da equipe, acumulando as duas funções. Na ocasião, o próprio treinador disse não ter a intenção de deixar o comando dentro de quadra. Após o segundo ano à frente das candangas, no entanto, ele deu o braço a torcer.

“Percebi que não conseguiria desempenhar bem os dois papéis. Essa decisão foi tomada hoje (quarta-feira, 6/5). Conversei com a diretoria e resolvemos que me dedicaria somente à gerência”, explicou.

O Brasília Vôlei ainda não definiu o nome do novo comandante. “Já fiz algumas propostas a treinadores para assumir o cargo, mas ainda não recebi resposta”, comentou Sérgio Negrão. “Provavelmente não é um técnico que esteve nesta Superliga. A gente quer um treinador que venha de imediato, que esteja aqui em junho para dar início à preparação das jogadoras para a próxima temporada”, adianta.

Para Sérgio Negrão, assumir a gerência de um time de vôlei não é uma responsabilidade nova. “Já fui gerente em outros projetos, mas confesso que é um desafio muito grande assumir o Brasília Vôlei. Nosso objetivo é torná-lo ainda maior”, pontua.

Entre os anseios dele na nova função está criar uma escolinha oficial da equipe e incrementar as categorias de base. “A ideia é não focar apenas no vôlei adulto, mas abrir um leque ainda maior de oportunidades para que mais atletas possam estar no time”, finalizou o gerente.

Nas duas temporadas no comando do Brasília Vôlei, Sérgio Negrão viu a equipe brasiliense cair nas quartas de final da Superliga Feminina. No primeiro ano do projeto, a queda foi diante do Osasco, depois de terminar a primeira fase do torneio na oitava posição. Na temporada seguinte, a desclassificação para o Sesi-SP também na primeira decisão dos play-offs frustrou a expectativa de dar uma passo a mais em relação ao ano anterior.