A partida entre Flamengo e Vasco, pela quarta rodada da Taça Rio, foi interrompida, aos 27 minutos do primeiro tempo, devido à queda de energia no Estádio Nacional Mané Garrincha. Apenas as luzes de emergência, nos corredores da arena, permaneceram acesas.
O Vasco vencia o clássico por 1 x 0, com gol de Yago Pikachu, quando os refletores apagaram. Naquele momento, chovia bastante na área central de Brasília. Quatro minutos depois, quando a energia começava a voltar, os refletores caíram de vez. Foram necessários oito minutos para a luz voltar.
O problema da iluminação no estádio é antigo. Em 8 de fevereiro, quando o Flamengo jogou contra o Grêmio, pela Primeira Liga, o clube pagou R$ 4 mil para comprar óleo diesel e pagar um profissional responsável por ficar de plantão gerenciando um gerador.
Em dezembro, no terceiro pavimento da arena mais cara da Copa do Mundo, houve um curto-circuito em um sistema de baterias que alimenta os no-breaks — que servem como fonte de energia no caso de blecaute na arena.
Ainda não há informações sobre o que levou à queda de energia no estádio.
A resposta do governo
"A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informa que estão sendo investigadas as causas da queda temporária de energia durante a partida deste domingo, entre Flamengo e Vasco, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
A pasta reforça que o imprevisto não prejudicou o andamento do jogo que, após nove minutos de paralisação, seguiu normalmente.
O processo para reparação do sistema de no-break está em tramitação na Terracap aguardando liberação de recursos financeiros.
Ressaltamos que três meses após o incidente com o sistema de "no break", o Mané Garrincha recebeu cerca de 25 eventos, sem qualquer ocorrência na parte elétrica. Em todos eles foi obrigatório por parte da produção colocar a disposição geradores de energia para eventuais emergências."