Náutico

A retrospectiva do Náutico em 2015

Relembre os altos e baixos do Timbu na temporada 2015. Erros, acertos e momentos cruciais da campanha foram relembrados

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21 de dezembro de 2015 - 17:46
  • A esperança - Com a chegada de atletas de nome de peso como Leandro Euzébio e Elivélton, além das apostas em Patrick Vieira, Josimar e Bruno Alves, o Náutico iniciou a temporada com o vice-campeonato na Super Copa do Maranhão sob o comando de Moacir Júnior, novo técnico do Náutico.
  • A decepção - Com duas vitórias nos dez primeiros jogos, a direção do Náutico decidiu que não seguiria com Moacir Junior no comando técnico. Ameaçado de não conseguir a classificação na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, Lisca, ex-treinador do clube, foi chamado para tentar salvar o primeiro semestre da equipe.
  • Duas eliminações em 20 dias - Apesar de Lisca ter feito o Náutico melhorar de rendimento logo nos três primeiros jogos, o Timbu não conseguiu as classificações nas duas primeiras competições do ano e a Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano terminaram de forma prematura para o clube. Ambas tiveram carrasco e local iguais: o Salgueiro, no Cornélio de Barros. A primeira derrota, por 3 a 1, tirou o Timbu da Copa do Nordeste, ainda na fase de grupos, em 18 de março. Três semanas depois, em 5 de abril, uma goleada por 4 a 1 deixou o Alvirrubro de fora das semifinais do Estadual, e, consequentemente, sem a vaga no Nordestão de 2016. Nas partidas, ficou evidente o desequilíbrio emocional da equipe. A começar pelo técnico Lisca, expulso nas duas ocasiões. Além deles, o zagueiro Diego tomou cartão vermelho no jogo do Nordestão e Júlio César, no do Pernambucano.
  • Começo avassalador na Série B - O tempo sem muitos jogos após as eliminações na Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano foi ideal para o Timbu. Nas dez primeiras rodadas, o Náutico figurou no G4 em nove rodadas. O bom desempenho fez com o que vários jogadores fossem pretendidos. Douglas, Marino, Hiltinho e até o técnico Lisca receberam sondagens, mas permaneceram no clube.
  • A empolgação e a frustração da Copa do Brasil - Sem Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano, o Náutico só teve dois jogos em um mês e Lisca utilizou a competição como laboratório para a Série B. Começou a instalar o sistema tático que desejava para a Série B. Vindo de bons resultados na Série B e após eliminar o Brasília e o Jacuipense, o Náutico chegava cheio de confiança para enfrentar o Flamengo pela Copa do Brasil. No jogo de ida, o Timbu jogou mal e foi pressionado, mas conseguiu um resultado precioso: 1 a 1 em pleno Maracanã. O jogo da volta, porém, foi realizado apenas 40 dias depois da ida, graças à parada para a Copa América. Reforçado por Guerrero e Emerson Sheik, o Fla aproveitou suas chances, segurou as investidas alvirrubras e venceu por 2 a 0. O Náutico ainda tentou reagir, mas perdeu várias chances de ao menos empatar a partida.
  • Oscilação e saída de Lisca - Após a derrota para o Mogi Mirim, o Náutico não foi mais o mesmo. O clube não se segurou mais entre os quatro primeiros colocados e o trabalho do técnico Lisca foi colocado em xeque. O começo do segundo turno foi bastante complicado e com três derrotas nos cinco primeiros jogos, incluindo a goleada sofrida por 5 a 1 para o Luverdense, o técnico alvirrubro foi demitido após perder para o Ceará fora de casa.
  • A era Dal Pozzo - Gilmar Dal Pozzo foi anunciado como novo treinador do clube em menos de 24 horas após a demissão de Lisca. Sem muito tempo para treinar, o técnico manteve o esquema de Lisca nas primeiras rodadas e não foi tão bem. Quando conseguiu dar sua cara ao time, o Náutico deslanchou e surpreendeu. Foram oito vitórias, três empates e três derrotas que resultaram em um aproveitamento de 64,28%.
  • Onde está Glauber? - Em 2015, a gestão de Glauber Vasconcelos ficou marcada por erros fora de campo. Nem todos cometidos diretamente pelo presidente, mas um episódio no começo da temporada mudou a rotina do homem que comenadava o Alvirrubro. Após se descontrolar na eliminação para o Salgueiro no Campeonato Pernambucano e disparar contra a Federação Pernambucana de Futebol, o presidente alvirrubro foi suspenso por 45 dias. Após a suspensão, o mandatário se tornou uma pessoa mais reservada e deixou até de ir aos jogos do time nas últimas rodadas da Série B. Na sua última entrevista como presidente do clube, Vasconcelos negou que tenha antecipado toda a verba do Campeonato Pernambucano e seu principal legado foi o conseguir o aumento da cota televisiva dos clubes da Série B.
  • Os erros da reta final - Com o clube voltando aos trilhos na Série B, o Náutico deveria evitar qualquer problema extra-campo que pudesse atrapalhar o elenco. Contudo, a diretoria de futebol não pensou desse jeito. Após dispensar o meia Pedro Carmona, que cobrou os salários atrasados dentro da concentração, a direção de futebol criou uma crise desnecessária. O time respondeu bem após a saída do atleta, mas outra vez os dirigentes decidiram tomar mais uma decisão polêmica. Antes da partida contra o CRB, o clube solicitou a mudança do local do jogo contra o Bahia para o Arruda em resposta aos atrasos dos pagamentos da Arena Pernambuco. O resultado foi visto dentro de campo. O time parecia desconcentrado e teve sorte ao só empatar com o CRB em casa. O resultado praticamente decretou o fim às chances de acesso e muitos torcedores criticaram o clube pelo momento da decisão.
  • A mudança histórica - Em uma eleição separada por apenas dez votos, o economista Marcos Freitas venceu o empresário Edno Melo no pleito mais acirrado do Timbu e comandará o Náutico no biênio 2016/17. A eleição aconteceu no dia 13 de dezembro. Escolhido, o diretor liberou a diretoria de futebol para começar a montagem do elenco, que começou com a manutenção das principais peças.

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  • Allan Torres/DP/D.A Press
    A esperança - Com a chegada de atletas de nome de peso como Leandro Euzébio e Elivélton, além das apostas em Patrick Vieira, Josimar e Bruno Alves, o Náutico iniciou a temporada com o vice-campeonato na Super Copa do Maranhão sob o comando de Moacir Júnior, novo técnico do Náutico.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    A decepção - Com duas vitórias nos dez primeiros jogos, a direção do Náutico decidiu que não seguiria com Moacir Junior no comando técnico. Ameaçado de não conseguir a classificação na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, Lisca, ex-treinador do clube, foi chamado para tentar salvar o primeiro semestre da equipe.
  • George Fernandes / Supramax
    Duas eliminações em 20 dias - Apesar de Lisca ter feito o Náutico melhorar de rendimento logo nos três primeiros jogos, o Timbu não conseguiu as classificações nas duas primeiras competições do ano e a Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano terminaram de forma prematura para o clube. Ambas tiveram carrasco e local iguais: o Salgueiro, no Cornélio de Barros. A primeira derrota, por 3 a 1, tirou o Timbu da Copa do Nordeste, ainda na fase de grupos, em 18 de março. Três semanas depois, em 5 de abril, uma goleada por 4 a 1 deixou o Alvirrubro de fora das semifinais do Estadual, e, consequentemente, sem a vaga no Nordestão de 2016. Nas partidas, ficou evidente o desequilíbrio emocional da equipe. A começar pelo técnico Lisca, expulso nas duas ocasiões. Além deles, o zagueiro Diego tomou cartão vermelho no jogo do Nordestão e Júlio César, no do Pernambucano.
  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    Começo avassalador na Série B - O tempo sem muitos jogos após as eliminações na Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano foi ideal para o Timbu. Nas dez primeiras rodadas, o Náutico figurou no G4 em nove rodadas. O bom desempenho fez com o que vários jogadores fossem pretendidos. Douglas, Marino, Hiltinho e até o técnico Lisca receberam sondagens, mas permaneceram no clube.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    A empolgação e a frustração da Copa do Brasil - Sem Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano, o Náutico só teve dois jogos em um mês e Lisca utilizou a competição como laboratório para a Série B. Começou a instalar o sistema tático que desejava para a Série B. Vindo de bons resultados na Série B e após eliminar o Brasília e o Jacuipense, o Náutico chegava cheio de confiança para enfrentar o Flamengo pela Copa do Brasil. No jogo de ida, o Timbu jogou mal e foi pressionado, mas conseguiu um resultado precioso: 1 a 1 em pleno Maracanã. O jogo da volta, porém, foi realizado apenas 40 dias depois da ida, graças à parada para a Copa América. Reforçado por Guerrero e Emerson Sheik, o Fla aproveitou suas chances, segurou as investidas alvirrubras e venceu por 2 a 0. O Náutico ainda tentou reagir, mas perdeu várias chances de ao menos empatar a partida.
  • Guilherme Verissimo/Esp.DP/D.A Press
    Oscilação e saída de Lisca - Após a derrota para o Mogi Mirim, o Náutico não foi mais o mesmo. O clube não se segurou mais entre os quatro primeiros colocados e o trabalho do técnico Lisca foi colocado em xeque. O começo do segundo turno foi bastante complicado e com três derrotas nos cinco primeiros jogos, incluindo a goleada sofrida por 5 a 1 para o Luverdense, o técnico alvirrubro foi demitido após perder para o Ceará fora de casa.
  • Hesiodo Goes/Esp. DP/D.A. Press
    A era Dal Pozzo - Gilmar Dal Pozzo foi anunciado como novo treinador do clube em menos de 24 horas após a demissão de Lisca. Sem muito tempo para treinar, o técnico manteve o esquema de Lisca nas primeiras rodadas e não foi tão bem. Quando conseguiu dar sua cara ao time, o Náutico deslanchou e surpreendeu. Foram oito vitórias, três empates e três derrotas que resultaram em um aproveitamento de 64,28%.
  • Roberto Ramos/DP/D.A Press
    Onde está Glauber? - Em 2015, a gestão de Glauber Vasconcelos ficou marcada por erros fora de campo. Nem todos cometidos diretamente pelo presidente, mas um episódio no começo da temporada mudou a rotina do homem que comenadava o Alvirrubro. Após se descontrolar na eliminação para o Salgueiro no Campeonato Pernambucano e disparar contra a Federação Pernambucana de Futebol, o presidente alvirrubro foi suspenso por 45 dias. Após a suspensão, o mandatário se tornou uma pessoa mais reservada e deixou até de ir aos jogos do time nas últimas rodadas da Série B. Na sua última entrevista como presidente do clube, Vasconcelos negou que tenha antecipado toda a verba do Campeonato Pernambucano e seu principal legado foi o conseguir o aumento da cota televisiva dos clubes da Série B.
  • Paulo Paiva/ DP / D. A Press
    Os erros da reta final - Com o clube voltando aos trilhos na Série B, o Náutico deveria evitar qualquer problema extra-campo que pudesse atrapalhar o elenco. Contudo, a diretoria de futebol não pensou desse jeito. Após dispensar o meia Pedro Carmona, que cobrou os salários atrasados dentro da concentração, a direção de futebol criou uma crise desnecessária. O time respondeu bem após a saída do atleta, mas outra vez os dirigentes decidiram tomar mais uma decisão polêmica. Antes da partida contra o CRB, o clube solicitou a mudança do local do jogo contra o Bahia para o Arruda em resposta aos atrasos dos pagamentos da Arena Pernambuco. O resultado foi visto dentro de campo. O time parecia desconcentrado e teve sorte ao só empatar com o CRB em casa. O resultado praticamente decretou o fim às chances de acesso e muitos torcedores criticaram o clube pelo momento da decisão.
  • Paulo Paiva/DP
    A mudança histórica - Em uma eleição separada por apenas dez votos, o economista Marcos Freitas venceu o empresário Edno Melo no pleito mais acirrado do Timbu e comandará o Náutico no biênio 2016/17. A eleição aconteceu no dia 13 de dezembro. Escolhido, o diretor liberou a diretoria de futebol para começar a montagem do elenco, que começou com a manutenção das principais peças.
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