Náutico

Em fotos: os erros que custaram a eliminação do Náutico no PE2016

Líder do hexagonal do título do Pernambucano, o Náutico sucumbiu diante do Santa Cruz, que só tinha conquistado duas vitórias no campeonato até então, e foi eliminado nas semifinais. O Superesportes enumerou algumas falhas que custaram a vaga ao Timbu

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25 de abril de 2016 - 08:50
  • Falta de evolução na folga: Entre a partida contra o Salgueiro - última do hexagonal do título - e a primeira semifinal contra o Santa Cruz, o Náutico passou dez dias apenas treinando. Enquanto isso, o Tricolor jogou duas cansativas partidas pela Copa do Nordeste. E o tempo que deveria ser de preparação parece não ter surtido muito efeito dentro de campo para o Timbu. No jogo do Arruda, a equipe foi sufocada pelo rival, que pouco sentiu o desgaste físico, e quase saiu de campo com a vaga já perdida.
  • Escalação no Arruda: Contra o Salgueiro, o Timbu venceu por 2 a 0 e encerrou como líder o hexagonal. O placar, porém, esconde o que foi o jogo. Desorganizado, o Alvirrubro fez má partida e foi pressionado pelo Carcará. Contra o Santa, porém, o técnico Gilmar Dal Pozzo repetiu a escalação daquele jogo (com exceção de Ronaldo Alves, que voltou após suspensão). As maiores críticas caíram sobre Gil Mineiro, improvisado na ponta, Thiago Santana (em vez de Daniel Morais ou Rafael Coelho) no ataque e o garoto Joazi, que fazia apenas a sua segunda partida como titular.
  • Ataque inoperante: Tendo um zagueiro como grande artilheiro da equipe, o Náutico ainda não conseguiu firmar um camisa 9 nesta temporada e sentiu bastante a falta de um finalizador. Daniel Morais, Rafael Coelho e Thiago Santana tentaram, mas pouco fizeram. O último foi titular nos dois jogos da semifinal, mas foi peça nula e quase não tocou na bola. Nas poucas chances que recebeu, sequer conseguiu levar perigo à meta de Tiago Cardoso. Além do ataque, o setor de criação teve em Renan Oliveira seu retrato: lento e pouco inspirado.
  • Passividade: Não bastasse o time mal escalado, o Náutico ainda foi acometido (principalmente jogo de ida) por uma passividade que lhe custou caro. No Arruda, o Timbu não segurou a posse de bola, foi encurralado pelo Santa Cruz e tampouco conseguiu contra-atacar com eficiência. Pelo contrário: numa das poucas vezes em que saiu para o jogo, sofreu o contragolpe e levou o terceiro gol, marcado por Tiago Costa. Nem mesmo o gol de Joazi, que dava condições ao Timbu de brigar pela vaga na volta, animou o time, que saiu cabisbaixo de campo.
  • Reclamações: Mesmo com todos os erros, a equipe chegou ao segundo tempo do jogo de volta, na Arena Pernambuco, vivo e com chances de passar de fase. Ocorreu aí um lance polêmico: a bola bateu na mão de Tiago Costa, dentro da área. O juiz Emerson Sobral mandou o lance seguir e deixou atônito o time alvirrubro, que, estático, viu Grafite receber a bola sozinho, caminhar com tranquilidade até a área e ainda driblar Júlio César antes de marcar o gol que sacramentou a eliminação.
  • Falta de poder de reação: Tanto no jogo da ida (após levar o 2 a 0) quanto na volta, após tomar o gol de empate, o Náutico tentou sair para o jogo e se recuperar do placar negativo. Esbarrou, no entanto, no nervosismo - aliado, é claro, à falta de organização da equipe - para reagir. Líder desde o início do campeonato, o Náutico teve como grandes testes de fogo as partidas em que teve que buscar o resultado, após sair atrás no marcador. Nelas, quase sempre decepcionou.

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  • Nando Chiapetta/DP
    Falta de evolução na folga: Entre a partida contra o Salgueiro - última do hexagonal do título - e a primeira semifinal contra o Santa Cruz, o Náutico passou dez dias apenas treinando. Enquanto isso, o Tricolor jogou duas cansativas partidas pela Copa do Nordeste. E o tempo que deveria ser de preparação parece não ter surtido muito efeito dentro de campo para o Timbu. No jogo do Arruda, a equipe foi sufocada pelo rival, que pouco sentiu o desgaste físico, e quase saiu de campo com a vaga já perdida.
  • Ricardo Fernandes/DP
    Escalação no Arruda: Contra o Salgueiro, o Timbu venceu por 2 a 0 e encerrou como líder o hexagonal. O placar, porém, esconde o que foi o jogo. Desorganizado, o Alvirrubro fez má partida e foi pressionado pelo Carcará. Contra o Santa, porém, o técnico Gilmar Dal Pozzo repetiu a escalação daquele jogo (com exceção de Ronaldo Alves, que voltou após suspensão). As maiores críticas caíram sobre Gil Mineiro, improvisado na ponta, Thiago Santana (em vez de Daniel Morais ou Rafael Coelho) no ataque e o garoto Joazi, que fazia apenas a sua segunda partida como titular.
  • Ricardo Fernandes/DP
    Ataque inoperante: Tendo um zagueiro como grande artilheiro da equipe, o Náutico ainda não conseguiu firmar um camisa 9 nesta temporada e sentiu bastante a falta de um finalizador. Daniel Morais, Rafael Coelho e Thiago Santana tentaram, mas pouco fizeram. O último foi titular nos dois jogos da semifinal, mas foi peça nula e quase não tocou na bola. Nas poucas chances que recebeu, sequer conseguiu levar perigo à meta de Tiago Cardoso. Além do ataque, o setor de criação teve em Renan Oliveira seu retrato: lento e pouco inspirado.
  • Ricardo Fernandes/DP
    Passividade: Não bastasse o time mal escalado, o Náutico ainda foi acometido (principalmente jogo de ida) por uma passividade que lhe custou caro. No Arruda, o Timbu não segurou a posse de bola, foi encurralado pelo Santa Cruz e tampouco conseguiu contra-atacar com eficiência. Pelo contrário: numa das poucas vezes em que saiu para o jogo, sofreu o contragolpe e levou o terceiro gol, marcado por Tiago Costa. Nem mesmo o gol de Joazi, que dava condições ao Timbu de brigar pela vaga na volta, animou o time, que saiu cabisbaixo de campo.
  • Rafael Martins/Esp DP
    Reclamações: Mesmo com todos os erros, a equipe chegou ao segundo tempo do jogo de volta, na Arena Pernambuco, vivo e com chances de passar de fase. Ocorreu aí um lance polêmico: a bola bateu na mão de Tiago Costa, dentro da área. O juiz Emerson Sobral mandou o lance seguir e deixou atônito o time alvirrubro, que, estático, viu Grafite receber a bola sozinho, caminhar com tranquilidade até a área e ainda driblar Júlio César antes de marcar o gol que sacramentou a eliminação.
  • Rafael Martins/Esp DP
    Falta de poder de reação: Tanto no jogo da ida (após levar o 2 a 0) quanto na volta, após tomar o gol de empate, o Náutico tentou sair para o jogo e se recuperar do placar negativo. Esbarrou, no entanto, no nervosismo - aliado, é claro, à falta de organização da equipe - para reagir. Líder desde o início do campeonato, o Náutico teve como grandes testes de fogo as partidas em que teve que buscar o resultado, após sair atrás no marcador. Nelas, quase sempre decepcionou.
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