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Seleção brasileira de basquete estreia no Super Desafio tentando apagar fiasco da Copa América

Torneio começa nesta quinta-feira e vai até o próximo sábado

postado em 31/07/2014 10:52 / atualizado em 31/07/2014 11:08

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

REGINALDO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO
Arremessos, treinos físicos, táticas e uma dose de confiança para o Mundial. Assim foram os últimos dez dias de Rubén Magnano e da Seleção de basquete masculino em São Paulo. Agora, no Rio de Janeiro, o ritmo será outro. Chegou a hora dos treinos serem secundários e o entrosamento característico dos jogos tornarem-se o objetivo principal até 30 de agosto, data da estreia contra a França. A hora de resgatar a boa imagem deixada na última olimpíada.

REGINALDO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO
Após dar uma dose de confiança aos torcedores brasileiros com o bom desempenho na Olimpíada de Londres, Magnano foi ao inferno com a vexatória campanha da Copa América, que classificaria a Seleção ao Mundial. As quatro derrotas e a eliminação deixariam o Brasil fora da competição pela primeira vez em 17 edições. Mas a “sorte” sorriu para a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). A Federação Internacional de Basquete (Fiba) destinou um dos quatro “convites” para o Brasil, e os atletas da NBA decidiram atender aos pedidos de Magnano para retornar à Seleção.

 

As chegadas de Tiago Splitter, Anderson Varejão, Nenê e Leandrinho deram a confiança que o técnico precisava para voltar a acreditar que o resultado no Mundial pode ser melhor do que o esperado. “Há um alto grau de comprometimento deles. Dá para ver a felicidade que eles têm de treinar e jogar juntos”, comentou o treinador.

A empolgação de Magnano parece ter contagiado o elenco. “É uma oportunidade boa para muitos de nós, que já tivemos carreiras ganhadoras nos clubes em que jogamos. Ainda falta unir todo mundo na Seleção para conseguir um título. Seria a coroação desta geração”, afirmou o armador Marcelinho Huertas.

Faltam dois
O terceiro lugar do Brasil B no Sul-Americano de basquete classificou a Seleção ao Pan-Americano de Toronto, em 2015. A classificação era mais do que obrigação, mas a disputa serviu mesmo para Magnano, mesmo de longe, escolher os atletas que disputariam as duas últimas vagas do elenco para o Mundial. Os armadores Raulzinho e Rafael Luz, e os pivôs Cristiano Felício e Rafael Hettsheimeir se integraram ao elenco. Dos quatro, dois serão escolhidos para seguir com o grupo para a Espanha.

Raulzinho é que tem maiores chances, já que esteve presente no grupo da Olimpíada de Londres. A outra vaga tende a ser disputada por Felício e Hettsheimeir, jogadores convocados constantemente por Magnano e que se encaixam na vaga ao lado de Varejão, Nenê e Tiago Splitter dentro do garrafão.