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Copa das Confederações

Brasil vence a Itália por 4 a 2 em Salvador

Em partida disputada na tarde deste sábado, time brasileiro conseguiu superar "retranca" da Azurra e conseguiu o primeiro lugar do grupo

Alexandre Barbosa - Diario de Pernambuco

Publicação:

22/06/2013 18:02

 

Atualização:

22/06/2013 18:10

Neymar foi eleito de novo o melhor do jogo (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
Neymar foi eleito de novo o melhor do jogo
SALVADOR - Um Brasil em crescente e 100%. Três jogos, três vitórias, classificação em primeiro lugar no grupo A da Copa das Confederações. A Itália não foi páreo para a Seleção. Nem quando apostou na retranca, nem quando saiu para o jogo. Numa tarde inspirada de Fred, que desencantou e marcou duas vezes, a equipe brasileira construiu um placar de respeito sobre o rival histórico: 4 a 2. Classificadas, as seleções esperam, agora, seus adversários. Espanha ou Uruguai. Na outra partida do grupo, o México venceu o Japão por 2 a 1.

O início de jogo foi alucinante, com o Brasil pressionando a Itália no seu campo de defesa. A primeira chance surgiu com poucos segundos de partida, com Hulk, que bateu cruzado para a defesa de Buffon. Desde os primeiros minutos ficaram claras as posturas das duas equipes. A Seleção manteve o seu estilo e esquema de jogo, com duas linhas ofensivas de quatro jogadores cada. Já os italianos preferiram a cautela, com linhas defensivas de quatro atletas na defesa e cinco no meio-campo.

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A retranca italiana era forte. A dupla de zaga tem um bom porte físico e seguia Neymar de perto. Jogando de costas para o gol, Fred tinha dificuldade também. Oscar, mal mais uma vez, não criava as jogadas ofensivas. Dessa maneira, foi um jogo de poucas oportunidades. Embora tenha finalizado sete vezes no primeiro tempo, sendo quatro no gol, após o lance do início com Hulk o Brasil só voltou a assustar Buffon com Neymar, aos 23 minutos.

Com tanta dificuldade, a salvação do Brasil foi a bola parada. No último minuto do primeiro tempo, Neymar cobrou falta na área, Fred cabeceou, Buffon defendeu e, no rebote, o zagueiro Dante, que havia entrado no lugar de David Luiz, machucado, tocou para o gol. A justiça no placar estava feita. A Seleção foi melhor que a Itália, que praticamente não jogava, apenas marcava.

Um cochilo na defesa, porém, e a Itália mostrou seu poder decisivo. Logo aos cinco minutos do segundo tempo, Balotelli deu um passe genial para Giaccherini, que, livre de marcação, avançou pela direita até a área e bateu cruzado. Gol de empate italiano. O Brasil manteve a calma e a proposta de jogo. E isso foi muito importante. Pouco tempo depois, aos 10, a Seleção estava na frente do placar novamente. Neymar, cobrando falta magistral, fez 2 a 1.

O Brasil se encontrou, definitivamente, no jogo no segundo tempo. A marcação da Itália afrouxou e a Seleção jogava mais solta. Passe livre para o placar ser ampliado. O que aconteceu aos 21 minutos. Marcelo fez um grande lançamento para Fred que, como um bom centroavante, ganhou no corpo do zagueiro e finalizou com força para o gol. A Itália, no entanto, não estava morta. Nunca está. Os italianos foram buscar o segundo gol, marcado por Chiellini, aos 25, após cobrança de escanteio e pane geral na zaga brasileira.

Se por um lado o futebol mais ofensivo da Itália no segundo tempo proporcionou ao Brasil jogar mais solto, por outro também trouxe perigo. Os italianos têm qualidade quando jogam com a bola no pé. E assim estiveram próximos do empate, visto que a Seleção recuou um pouco mais, principalmente após a entrada do volante Fernando na vaga de Hulk. Maggio, de cabeça, acertou uma bola no travessão de Júlio César. Foi por pouco.

A tranquilidade só veio no final. Numa jogada que começou num desarme do volante Fernando, Marcelo recuperou a bola e tocou para Bernard. O meia devolveu para o lateral que chutou para a defesa de Buffon. No rebote, o sempre atento Fred, em posição regular, tocou para o gol. Era o fim do jogo. Festa da Seleção. Festa na Bahia.

Ficha do jogo

Brasil
Júlio César; Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz (Dante) e Marcelo; Luiz Gustavo, Hernanes e Oscar; Hulk (Fernando), Fred e Neymar (Bernard). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Itália
Buffon; Abate (Maggio), Bonucci, Chiellini e De Sciglio; Montolivo (Giaccherini), Aquilani, Candreva, Marchisio e Diamanti (El Shaarawy); Balotelli. Técnico: Cesari Prandelli.

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Autor:

Diomedes de Albuquerque melo Melo


Ate que em fim o perna de pau fez alguma coisa, mesmo assim de rebote.

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