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Em fim de contrato com o Chelsea, Pato prioriza Europa e revela assédio de times brasileiros

Atacante tem contrato com o Chelsea, mas não deve permanecer no clube inglês

postado em 30/05/2016 16:18 / atualizado em 30/05/2016 16:25

OLI SCARFF
De férias no Brasil, Alexandre Pato, que atualmente defende o Chelsea, por empréstimo, tem apenas mais um mês de vínculo com o clube inglês e está em um momento de definição do seu futuro. O jogador disse que sua vontade é de continuar no futebol europeu e ainda garantiu que algumas equipes brasileiras já o procuraram.

“Eu quero ficar na Europa, minha cabeça hoje está voltada para lá, mas se não acontecer, eu voltarei para cá”, afirmou o atleta em entrevista aos canais SporTV. “Apareceram alguns times brasileiros sim, mas eu cheguei para o meu empresário e falei: ‘eu não quero escutar ninguém, porque eu não posso falar nem sim, nem não. Não quero deixar ninguém esperançoso, nem bravo. Então vou deixar as coisas rolarem naturalmente e, se até o dia primeiro de julho não aparecer nada na Europa, a gente senta e escuta esses clubes’”, completou.

O atacante ainda explicou que, mesmo tendo vivido boa fase no São Paulo, acredita que a Europa dá uma visibilidade maior para que o atleta seja convocado para sua seleção.

“Seleção é o meu objetivo. Sou novo, tenho 26 anos ainda. Eu tenho que trabalhar muito, mas eu preciso jogar para ser convocado”, revelou. “Eu não apago o que fiz no São Paulo, fique muito feliz de ter ajudado o time a chegar na Libertadores, pelo momento do time. Mas lá é um outro futebol, eles olham diferente. Eu fiquei um pouco de triste de não poder ter jogado mais, mas eu tenho que esperar agora o fim de junho para ver o que vai acontecer”, constatou.

Pato ainda tem um contrato com o Corinthians, até o final de 2016. Sobre o período em que defendeu o Alvinegro, o camisa 11 disse que o começo de sua passagem foi bom, mas confessou que o pênalti perdido diante do Grêmio, nas quartas de final da Copa do Brasil em 2013, foi decisivo para sua saída do time.

“Eu fui bem no Corinthians, fiz gols e fui artilheiro do time junto do Guerrero. Só que as pessoas só lembram do pênalti que eu errei. Se eu fizesse o gol, tudo bem. Eu ia ser crucificado no momento, mas tudo bem. Só que nisso a torcida meio colocou de lado, alguns jogadores me colocaram de lado e eu poderia ter sido abraçado: ‘Ok, olha Pato, você errou, acabou, vamos te colocar para cima, por que a gente tem mais um campeonato para disputar’”, disse.

“Naquele momento eu não me sentia mais seguro no Corinthians, porque eu tinha que andar com carro blindado, com segurança, arma tudo dentro do carro. As pessoas queriam me bater, eu nem podia ir no restaurante em frente de casa”, revelou.

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