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O velório do meia que iniciou a carreira no Sport foi iniciado às 11h30 deste domingo e mesmo antes de o corpo chegar ao estádio alguns torcedores já aguardavam para se despedir do atleta. Assim que o caixão foi posicionado na sede do clube, apenas a família e amigos puderam ficar ao lado. Formou-se uma fila para que os torcedores se despedissem e alguns gritos de "cazá cazá" foram puxados em forma de homenagem.
Durante o velório, a mãe o irmão do atleta tiveram que ser socorridos porque passaram mal ao ficar frente ao corpo do ente querido. Após alguns minutos longe do caixão, eles conseguiram reunir forças para continuar velando o corpo. A esposa de Cleber, Rosângela Maria Silva Lourenço, chegou ao clube apenas às 13h40 porque veio em outro voo. Acompanhada de vários amigos e outros parentes, causou mais comoção ainda ao se encontrar com a sogra.
Companheiros
Entre os amigos e familiares estavam Túlio e Melo, atacante do Sport, e Russo, ex-lateral direito do clube, além do ídolo do Santa Cruz Grafite. Túlio, que esteve em Chapecó, pediu ajuda para as famílias e fez um importante aleta. "Peço ajuda a CBF e aos clubes para indenizar de alguma maneira as famílias. Já fiquei sabendo que algumas esposas não sabem como vão pagar as contas", comentou. Nildo e Carlinhos Bala foram outros ex-atletas presentes.
Russo, que viu Cléber crescer no clube da Praça da Bandeira, revelou que eles deveriam se encontrar nos próximos dias para uma pelada de fim de ano. "A gente vinha se falando para combinar uma pelada de fim de ano como fazíamos todos os anos. Fica a saudade de um grande amigo e um cara que se preocupava com todo mundo. Uma pessoa do bem."
Santa Cruz
Grafite ainda revelou que tentou trazer Cleber para o Santa Cruz nesta temporada, mas que a negociação não foi para frente. "Conversei com ele em Chapecó no aquecimento e disse que ele deveria correr com a gente. Ele disse que não seria má ideia, já que ele é daqui. Acho que Tininho chegou a conversar com ele, mas não evoluiu."
