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Gols no fim das etapas têm prejudicado Náutico e refletiram na sua classificação na Série B

Timbu poderia estar melhor classificado se não tivesse vacilado em alguns jogos

postado em 01/10/2014 09:00 / atualizado em 01/10/2014 09:54

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press
O Náutico vencia o Paraná por 3 a 0 na última sexta-feira. Três pontos garantido após o gol de Vinícius aos 38 minutos do segundo tempo. Porém, no último minuto da partida, o Timbu cochilou. Tomou um gol aos 48 minutos do segundo tempo, no último lance da partida. O gol de Henrique não mudou nada, mas relembrou alguns momentos que influenciaram a campanha alvirrubra na Série B.

Em pelo menos quatro partidas, o Náutico sofreu gols que influenciaram diretamente na sua classificação. Basta lembrar de partidas como os empates como Ceará, ou a derrota para o Joinville no primeiro turno. Se os exemplos precisam ser mais recentes, basta retornar aos jogos contra Joinville e Vasco. Na Arena Pernambuco, o Timbu empatava por 1 a 1 e tomou um gol aos 44 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa os catarinenses se fecharam, o Timbu não conseguiu furar o bloqueio e viu ao menos um ponto contra um time do G4.

Contra o Vasco não foi diferente. Após iniciar muito bem a segunda etapa e sair na frente do placar, o Timbu não soube segurar o resultado. Sofreu dois gols em 11 minutos, ambos após a marca dos 30 do segundo tempo. Falhas que ainda estão na cabeça de alguns atletas.“Temos que ter um pouco mais de atenção, porque no jogo contra o Vasco nós tomamos o gol no fim. Vamos acertar esses erros nos treinos dessa semana para que isso não ocorra mais”, avisou o volante João Ananias.

As falhas foram reconhecidas pela equipe e elas não podem ser repetidas nesta reta final. Apesar do elenco e comissão minimizarem o gol contra o Paraná, os vacilos nos minutos finais serão observados. “Acho que esse gol do Paraná foi mais uma falta de atenção, pois já estávamos vencendo e houve um relaxamento. É uma coisa que não pode acontecer, já que nossa margem de erro no fim da competição será mínimo. Temos que tomar esses erros como lição para que não venham a acontecer”, lembrou o zagueiro William Alves.