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Náutico perde do Atlético-GO por 2 a 1 e vê acesso agora como uma missão quase impossível

Neste sábado, na Arena PE, Timbu chegou a perder pênalti com Sassá

postado em 25/10/2014 19:11 / atualizado em 25/10/2014 19:29

João de Andrade Neto /Superesportes

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Agora, nem a matemática parece servir para alimentar a esperança. Mesmo com os resultados da rodada mais uma vez ajudando, o Náutico voltou a ser incompetente para aproveitar a chance e acabou derrotado pelo Atlético-GO por 2 a 1, neste sábado, na Arena Pernambuco. Com o resultado, o Timbu segue com 45 pontos, agora na 11ª posição. Com isso, mesmo vencendo todos os seis jogos restantes, os pernambucanos chegariam a 63 pontos, abaixo da margem histórica de segurança para o acesso, na Série B, que é de 65. No próximo sábado, o Náutico visita o Icasa, em Juazeiro do Norte. Os goianos, com 49 e vivos, fazem o clássico contra o Vila Nova.

Com os resultados da rodada favoráveis, Náutico e Atlético-GO entraram em campo para voltar a “ligar os aparelhos” na briga pelo acesso à Série A. Porém, no primeiro tempo, o que se viu foi um futebol de quem não é digno de quem quer retornar a elite do futebol nacional, com as duas equipes apresentando um futebol pobre tecnicamente.

No Náutico, a principal novidade na escalação foi a volta do zagueiro Luiz Alberto, de fora da equipe desde março quando rompeu os ligamentos do joelho. Na parte ofensiva, sem Vinícius, suspenso, Cañete foi o escolhido pelo técnico Dado Cavalcante para ser o homem de criação no meio de campo. Foi mais uma vez apagado.
Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Em campo, porém, o jogo foi de dar sono, com uma quantidade enormes de passes errados e lances bizarros. Tanto que o primeiro digno de registro veio apenas aos 25 minutos, em cabeçada de Renato Chaves para boa defesa do goleiro Márcio, após cobrança de escanteio. Já primeira (e única) chance do Atlético-GO foi fatal. Aos 37 minutos, Tiago Primão arriscou de muito longe, e o goleiro Júlio César, um pouco adiantado, aceitou.

Mesmo sem merecer, o Náutico teve uma grande chance de empate, quando o árbitro paulista Raphael Claus marcou pênalti após disputa de bola entre Mateus Caramelo e Bruno Furlan. Na cobrança, porém, Sassá fez jus ao nível técnico da partida e isolou, mandado por cima da meta goiana. Antes do intervalo, Bruno Furlan, o mais lúcido do Náutico, ainda mandou uma bola no travessão.

Segundo tempo

Apesar do primeiro tempo abaixo da crítica, as duas equipes voltaram sem modificações para a etapa final. No entanto, dessa vez, o Náutico mostrou mais vontade. E com isso, melhorou na partida. Em menos de 10 minutos, foram duas boas oportunidades, até o gol de empate, em novo pênalti marcado em cima de Bruno Furlan. Novamente Sassá foi para a cobrança, mas dessa vez converteu, chutando forte, no canto direito de Márcio, que chegou a ir na bola, mas não alcançou. Foi o oitavo gol do atacante, artilheiro do time na temporada.

Com o empate a torcida, que até então apenas assistia a partida, resolveu apoiar o time. E com isso, os alvirrubros chegaram a pressionar em busca da virada. No entanto, em uma falha da defesa timbu, os pernambucanos voltaram a ficar atrás do marcador. Após cruzamento de Thiago Primão, Jorginho subiu nas costas da defesa e cabecou no contra-pé de Júlio César. Foi o golpe fatal. Incompetente, o Náutico não mostrou mais forças para reagir.

Ficha do jogo

Náutico
Júlio César, Neílson, Renato Chaves, Luiz Alberto e Rai; João Ananias (Renato), Paulinho, Helder (Crislan) e Cañete (Victor Michels); Bruno Furlan e Sassá. Técnico: Dado Cavalcante.

Atlético-GO
Márcio, Mateus Caramelo, Artur, Lino e Diogo Barbosa; Willian Arão, Pedro Bambu, Thiago Primão e Jorginho (Juninho); Kayke (Josimar) e Diogo Campos (André Luiz). Técnico: Wagner Lopes.

Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Raphael Claus (SP). Assistentes: Márcio Bezerra Lopes (RO) e Ricardo Pavanelli Pannuto (SP). Gols: Thiago Primão (37 do 1 tempo), Sassá (10 do 2 tempo) e Jorginho (20 do 2 tempo). Cartões amarelos: Kayke, Lino (A), Cañete, Bruno Furlan Paulinho e Sassá (N).  Público: 4.555. Renda: R$ 117.310.