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Novo técnico do Náutico, Moacir Júnior adota discurso de "pés no chão" em apresentação

Treinador pediu paciência da torcida e reforça discurso de usar atletas da base

postado em 10/12/2014 21:40 / atualizado em 11/12/2014 16:19

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Guilherme Verissimo/Esp DP/DA Press
Pés no chão. Mais uma vez, o discurso foi adotado nos Aflitos. Agora, na apresentação oficial de Moacir Júnior como novo técnico do Náutico. Repetindo os argumentos apresentados por alguns de seus antecessores, o treinador ressaltou a importância dos atletas da base alvirrubra no sucesso do clube na próxima temporada. E, ciente das dificuldades que deve enfrentar no caminho, ele também pediu paciência aos torcedores.

A cautela com a qual o treinador encarou parte dos assuntos abordados em sua coletiva pode ser justificada pelo fato de o planejamento do departamento de futebol para 2015 não estar fechado. Ainda assim, tudo leva a crer que o elenco passará por uma nova reformulação. Para se ter uma ideia, dos 47 jogadores contratados este ano, apenas os laterais Gaston e Raí e o meia Pedro Carmona têm compromisso assinado para seguir integrando o grupo.

Depois dos dirigentes, foi a vez de o novo treinador declarar que boa parte do elenco será formada por atletas da base. “O (lateral) David fechou o ano jogando na lateral direita. Hoje, é ele e mais um para a posição”, exemplificou, antes de dar mais detalhes sobre o perfil do elenco com o qual trabalhará. “A ideia é ter uma promessa e uma realidade para cada posição. Mas a promessa pode se tornar a realidade no dia a dia”, justificou.

Além disso, Moacir revelou que pretende trabalhar com um grupo de até 30 atletas. “Não gosto de trabalhar com elencos muito inchados. Com até 30 jogadores, tenho como observar cada um com mais atenção.” O técnico revelou ainda que o processo de escolha dos jogadores será conduzido por ele e os dirigentes, caso a caso. “É uma questão de bom senso. Nem eu vou contratar ninguém sem a anuência da direção e nem eles contratarão ninguém sem me consultar antes”, observou. “De qualquer forma, é importante não terceirizar muito os olhos. Temos que ter certeza, nós mesmos, da qualidade de cada atleta que será contratado.”

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