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Após treino de portões fechados, técnico do Náutico nega intenção de fazer mistério

Moacir Júnior enfrenta no PE2015 adversário que conhece bem o Náutico

postado em 31/01/2015 14:00 / atualizado em 31/01/2015 18:23

Pedro Galindo /Especial para o Diario , Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
O grande número de reforços contratados e a boa impressão deixada na Supercopa do Maranhão criaram grande expectativa na torcida do Náutico para a estreia do clube no Campeonato Pernambucano, neste domingo, contra o Salgueiro, às 16h. Um adversário que, ao contrário do Timbu, mantém uma espinha dorsal há algumas temporadas. E que tem ainda um outro grande trunfo: é treinado por Sérgio China, que até bem pouco tempo trabalhava nas categorias de base alvirrubras.

Além de todas essas desvantagens, o técnico Moacir Júnior ainda não sabe exatamente com que jogadores poderá contar na sua estreia oficial pelo clube. Por isso, ele tem tratado a partida contra o Carcará com muito respeito. “É uma equipe que mantém sua base de formação. Saíram poucos atletas, chegaram outros poucos também. Fizeram bons amistosos, com boa performance. Então, tudo isso serve para motivar os nossos jogadores para saber que vão ter um grande adversário pela frente no domingo”, alertou.

Por ainda não ter certeza da escalação que mandará a campo, ele fechou todos os treinos anteriores ao jogo. Ele garantiu, no entanto, que a ideia não é fazer mistério. E explicou que quer apenas testar o máximo de situações de jogo. “Eu acho que é importante. Podemos ceder informações em excesso ao adversário. Se eu for analisar, clubes importantes de todos os estados adotam essa praxe. Então, é tranquilidade, não é nada de mistério. Eu vou ter que provar algumas situações porque eu dependo de DM, de BID, então é importante a gente dar uma trabalhada nas improvisações que possam ser feitas”, contou.

Ritmo
O comandante alvirrubro evitou definir um único padrão de jogo para a sua equipe. Disse que pretende alterar o ritmo do time dentro das partidas, de acordo com as circunstâncias do jogo. “Você tem que jogar de acordo com aquilo que você pretende, mas o adversário vai te contrapor com muita resistência. De acordo com essa resistência, você vai colocando seu ritmo. É óbvio que ninguém vai jogar desesperadamente contra o Salgueiro, e é óbvio que ninguém vai ficar lá atrás esperando. Então, é alternar, dependendo do momento do jogo. Pressionar mais ou resguardar-se mais, aquilo que a gente fez no Maranhão”, concluiu.