Perto da volta ao Náutico após um ano, Pedro Carmona afirma: "Nunca me preparei tanto"

São 376 dias. Esse foi o tempo que Pedro Carmona teve que esperar para voltar a ser titular do Náutico. Após lesionar o joelho em 22 de março de 2014, em um clássico contra o Santa Cruz, o meia trabalhou mais até do que se estivesse dentro de campo e está confirmado para enfrentar o Brasília pela Copa do Brasil. Por ficar tanto tempo fora, o atleta confessou que está ansioso pelo apito inicial.  

“Ontem (terça-feira), eu estava em casa vendo algumas coisas no meu computador e tenho muitas fotos e vídeos da minha recuperação. Cheguei a perder seis, sete quilos. É até engraçado que tem gente que acha que é só deitar numa maca e já está recuperado. Posso dizer que nunca me preparei tanto para jogar futebol. Não vou dizer que estou melhor do que antes, pois tenho que readquirir o ritmo de jogo”, contou Carmona.

No último jogo do Náutico, ele chegou a ir para o banco de reservas e se emocionou. Chorou apenas pelo fato de já estar de volta ao banco de reservas. A intenção era logicamente entrar em campo, mas o meia não teve essa oportunidade. Agora como titular, o atleta fará até uma posição diferente contra o Brasília. Mas isso é o de menos na sua opinião.

“Estou feliz demais. Acho que aquela emoção já passou e estou confiante e tranquilo. Fiz bons treinos e vejo a pressão como uma coisa boa. Espero corresponder dentro de campo”, contou o meia, que complementou explicando a sua função contra o Brasília. “Nunca joguei como último homem do ataque e tento sempre trabalhar com quem vem de trás. Não deixa de ser a função de um meia, porque o meia às vezes espera a chegada dos atacantes. Não vou estar tão preso a marcação, mas vou ter que marcar. O campo lá é grande e irei correr muito para ocupar estes espaços.”

Classificação é obrigação
Independente de voltar ao time como titular e após tanto tempo, Carmona não quer pensar em derrota contra o Brasília. Nesta quinta-feira ou no próximo dia 15 de abril, data marcada para o jogo volta, o importante é avançar de fase. “Não dá para fingir que é igual. Não desrespeitando o Brasilia, mas o nome do Náutico está acima deles e temos que buscar o resultado. Contra-cheque não entra em campo.”